Março é tempo de lembrar Heitor Villa-Lobos

Há 125 anos atrás nascia o carioca Heitor Villa-Lobos.
Aos 12 anos, órfão de pai,Villa-Lobos passou a tocar em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos "choros", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão.
"Eu somente sou útil, de alguma forma, através da música", afirmou ele. E de fato assumiu essa crença.
Foi revolucinário, ao seu tempo. De orientação nacionalista e folclorizante, pode-se dizer que deve-se a ele o modernismo musical brasileiro. Usou a música popular como base para suas composições eruditas. Provocou, com isso, reação do público a da crítica.
Villa Lobos foi um grande compositor e cantor brasileiro. Começou a tocar violoncelo com o pai quando era novo. Até hoje a letra de suas músicas são compostas por outros músicos. As suas músicas mais conhecidas são: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras", "O Canto do Uirapuru", "Trenzinho Caipira".
De 1920 a 1929 compôs mais de 1.000 choros conhecidos, além das composições que desapareceram. Durante sua vida recebeu 24 títulos do Instituto da França, Membro da Academia de Belas Artes em Nova lorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil
Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música, tendo sido seu primeiro presidente.
Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer em novembro de 1959. Villa Lobos faleceu em 1959, mas nos deixou uma história incrível de uma pessoa revolucionária que mudou o rumo da música brasileira.
Colaboração:Natalia Cequeira (Estudante de Jornalismo)

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