Editorial da semana: As diversas linguagens da tecnologia

Estou cursando o ultimo período de Pedagogia pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)através do Consórcio CEDERJ e iniciando uma nova caminhada em outra graduação, agora pelo IFF (Instituto Federal Fluminense). Em nosso período de acolhimento no novo curso, temos debatido vários temas entre eles o uso da internet e suas regras. Elaborei  um pequeno artigo sobre o assunto para discutir entre os colegas graduandos, porém como o tema é empolgante e está em evidência, decidi compartilhar com os meus amigos leitores do Blog do Carlos Jorge.  
Netiqueta

O uso da internet a tempos deixou de ser privilégios para alguns, tornado ferramenta necessária  de uso no cotidiano. Por ser relativamente nova e ter alcançado rapidamente pessoas em todas as classes sociais, grande parte dos usuários ainda estão na fase de adaptação a linguagens e regras no uso dessa ferramenta.  Vivendo uma “lua de mel” com a tecnologia, muitos utilizam a mesma de maneira frenética sem controle e muito menos regras, e acaba predominando comportamentos lingüísticos que são lançados nas redes sociais. O “assassinato precoce” pela internet da gramática oficial,  tem sido algo que deve ser levado em conta no  processo de ensino aprendizagem. Conheço casos em que alunos responderam questões em avaliações, utilizando esse tipo de linguagem alternativa, o que poderá comprometer no futuro uma compreensão mais aprimorada de conteúdos por parte do educando. A “netiqueta” que dita as regras que apresentam a escrita em letras maiúsculas como se fosse comunicação em “GRITOS”, a substituição do “til” por naum, "beleza" por blz  e outros comportamentos facilmente identificados na internet, principalmente nas redes sociais; deve sim,  ser tema de discussão ou até mesmo abordagem  obrigatória  em algumas disciplinas relacionadas ao uso de tecnologias, pois as mudanças  culturais e comportamentais tem ocorrido de maneira “acelerada”,  e a escola enquanto instituição responsável por intermediar e produzir conhecimentos deve estar atenta a essas mudanças.       

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