Concurso para Educação do Estado vai oferecer 1.697 vagas

Novo concurso para o magistério estadual vai oferecer 1.697 vagas em todas as disciplinas, com salário inicial de R$ 1.178,29 (16 horas) e R$2.211.25 (30 horas). O Diário Oficial traz, nesta sexta-feira, autorização do governador Luiz Fernando Pezão para promover o exame. A partir da liberação, a Secretaria de Educação vai formalizar o contrato com a Fundação Ceperj, que será organizadora da seleção. De acordo com a pasta, o edital deve ser publicado este mês. Serão 982 vagas para carga horária de 30 horas semanais e outras 715 para 16 horas.
Das 1.697 oportunidades, 5% são para pessoas com deficiência e 20% para negros e índios, de acordo com legislação estadual. A última seleção para o magistério, em janeiro deste ano, atraiu 36.783 candidatos disputando 1.400 vagas.
Segundo a secretaria, os novos professores também receberão benefícios, entre os quais: auxílio-transporte (entre R$ 66 e R$ 132 conforme a carga horária) e auxílio-alimentação, de R$ 160. A pasta também oferece auxílio-qualificação, que é um bônus anual de R$ 500; auxílio-formação para professores regentes de turma em parceria com Consórcio Cederj (bolsa no valor de R$300 mensais), além do bônus por desempenho, uma remuneração variável para os servidores de escolas que atingirem as metas propostas pela secretaria.
Conforme o subsecretário de Gestão de Pessoas da pasta, Antoine Lousao, o governo vem convocando muitos professores de seleções anteriores e também aberto novos concursos.
“Trabalhamos na diminuição da carência na rede estadual, que em 2010 era de cerca de 12 mil e, atualmente, está em aproximadamente 600”, declarou Lousao.
Na seleção de janeiro deste ano, as taxas de inscrição foram de R$ 50 para 16 horas e de R$ 70, para 30 horas. As provas foram aplicadas em 12 regionais e o candidato teve a opção de escolher o município em que queria fazer a prova. No ato do cadastro também é importante escolher a disciplina que vai lecionar.
No último concurso foram aplicadas provas objetiva, que era eliminatória, e classificatória. Também teve avaliação de títulos, estritamente classificatória. A tendência é que não ocorra mudanças para o próximo exame.
Etapas da seleção
No último edital, a prova objetiva valia 100 pontos e os candidatos eram avaliados em três blocos.
O primeiro, de Português, comum a todos os candidatos. O segundo, exame de conhecimentos pedagógicos, também comum a todos, com ênfase em conhecimentos referentes à metodologia, legislação educacional e também políticas públicas.
O terceiro e último bloco foi de conhecimentos específicos, sendo direcionados para os cargos de 16 horas e 30 horas.
Os conteúdos foram aplicados às respectivas atribuições, com ênfase em compreensão de fenômenos, resolução de situações-problema, construção de argumentações e elaboração de propostas. Foram 30 questões valendo 60 pontos no total.

(fonte: O Dia)

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