Lagartas voltam a atacar as lavouras em São Francisco de Itabapoana

Assim ficam as lavouras depois dos ataques(foto arquivo)

 O ataque de lagartas tem destruído as lavouras de mandioca e aipim em  São Francisco de Itabapoana (RJ) onde cerca de 6 mil hectares já foram devastado pela praga, segundo dados da Emater, escritório de Praça João Pessoa; aproximadamente 700 produtores estão sendo prejudicados. Segundo Aloísio Henrique Moreira, técnico da Emater no Município, o ataque ocorre neste período devido a espécie  conhecida como ”Mandarová da Mandioca” está em fase de reprodução, e essa reprodução ocorrendo geralmente no  inicio de estações secas e chuvosas “ O alimento preferido desse tipo de Lagarta é a folha da seringueira, da mandioca e do aipim e o combate é feito com o uso de inseticida. O problema é que em apenas uma noite, elas destroem dezenas de lavouras, não dando tempo de combate-las” informou Aloísio que acompanha de perto o problema.

 Ao destruir a folha da planta, o Aimpim não amolece, além da raiz ficar atrofiada, e não pode ser comercializado na CEASA, na Cidade do Rio de Janeiro, sendo direcionado o produto  para produção de farinha. Tal medida, reduz em mais de 80% o valor  de venda do produtor rural, causando prejuízos e desemprego no campo. 
Definição da praga, fonte Embrapa.
O mandarová da mandioca é considerado uma das pragas mais importantes desta cultura, pela ampla distribuição geográfica e alta capacidade de consumo foliar, especialmente nos últimos ínstares larvais. A lagarta pode causar severo desfolhamento, o qual, durante os primeiros meses de desenvolvimento da cultura, pode reduzir o rendimento e até ocasionar a morte de plantas jovens. Este inseto ocorre somente nas Américas, onde tem desfolhado grandes plantios de mandioca. O mandarová da mandioca pode ocorrer em qualquer época do ano, mas em geral ocorre no início da estação chuvosa ou da seca, entretanto, é uma praga de ocorrência esporádica, podendo demorar até vários anos antes de surgir um novo ataque.

2 comentários

Anônimo disse...

Parabens pela reportagem, bem definida.

José Gomes disse...

Essa praga sempre ocorrerá, enquanto todos os produtores nao usarem um inseticida para exterminá-las, pois após terem comido e tornarem-se adultas, elas escondem-se para passar por um breve período de metamorfose, quando ressurgirão na forma de pequenas borboletas e colocarão novamente os seus ovos. Esse processo pode durar até 3 gerações delas, num período de até aproximadamente 4 meses. quando ocorre dessa forma, o prejuízo pode ser total da lavoura. Mas se forem devidamente exterminadas, nao haverá uma re-infestação dessa praga, pelo menos no mesmo ano!