Atos contra Dilma e PT no próximo dia 16



Mais um ato contra o PT e contra a presidente Dilma Rousseff foi marcado para o próximo dia 16, em 27 estados brasileiros e também no exterior. Intitulado “Mega manifestação - Fora Dilma! Fora PT!”, a mobilização já conta com mais de 80 mil adeptos. Em Campos, ainda não há nenhum movimento aparente de adesão. Já no dia 20 de agosto está marcado um ato em defesa da legalidade democrática, no Rio de Janeiro. Presidentes dos diretórios municipais do PT e PSDB, em Campos, opinaram sobre a manifestação contra a presidente.
Para o presidente do PT, André Oliveira, a manifestação pode ser um momento de o PSBD tentar buscar apelo popular. “Na última manifestação, a participação popular só foi caindo. Estava vendo alguns programas partidários e vi que alguns são a favor do movimento. Vejo isso como uma forma de aproveitar o desgaste do governo para tentar conseguir um apelo popular que eles não têm. Perderam uma eleição e não sabem perder”, disse.
Já o presidente do PSDB, Robson Colla, disse que o partido apoia toda iniciativa popular, mas não se coloca como protagonista. “O PSDB apoia toda manifestação e aplaude a iniciativa da sociedade como mais uma entidade, sem assumir o papel de protagonista”, comentou.
Tanto o ato contra Dilma e o PT quanto a manifestação em defesa da legalidade democrática estão sendo convocado pelas redes sociais.
A presidente Dilma Rousseff disse na sexta-feira passada, em Boa Vista, durante cerimônia de entrega de 747 casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, que respeita a democracia no Brasil, que sabe o que é viver numa ditadura e que sabe suportar pressões. “Por isso, eu respeito a democracia e o voto. Podem ter certeza que, além de respeitar, eu honrarei o voto que me deram. A primeira característica de quem honra o voto que lhe deram é saber que ele é a fonte da minha legitimidade e ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu”, afirmou.
A declaração foi dada após pesquisa Datafolha, divulgada no dia 6 de agosto no jornal Folha S. Paulo, mostrar que o índice de reprovação do governo Dilma chegou a 71%, superando as piores taxas registradas por Fernando Collor (1990-1992) às vésperas de deixar a presidência por impeachment.

Foto: Agência Brasil 


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