Tartaruga encontrada presa em uma rede de pescadores, em SFI

  Uma tartaruga da espécie “Caretta caretta”, mais conhecida como “Cabeçuda” foi encontrada com vida, mas bastante debilitada, por dois pescadores do litoral de São Francisco de Itabapoana, na tarde desta  última segunda-feira (11/07). 
  De acordo com informações, o animal estava preso na rede de pesca colocada, por dois irmãos pescadores, a cerca de 400 metros da praia de Santa Clara. 
  “Chamei meu irmão e contei que poderia ser uma tartaruga ou um mero (peixe gigante). Fomos de barco até o local e conseguimos resgatar o animal”, diz o pescador Rony.
  Após resgatar a tartaruga do mar, os pescadores acionaram a equipe do projeto TAMAR, que a levou para sua sede em Santa Clara, onde o aninal recebeu atendimento de dois veterinários. 
  O biólogo Daniel Vasconcelos Shimada da Base Bacia de Campos da Fundação Pró-TAMAR disse que os veterinários suspeitam que a tartaruga tenha engolido um anzol. Ela mede 1,36m de comprimento e pesa 140 kg.

  Segundo Daniel, as tartarugas dessa espécie vivem em regiões de mar aberto, se alimentando de caranguejos, moluscos, mexilhões e outros invertebrados triturados com ajuda dos poderosos músculos de sua mandíbula. 
  “Nossa visitante de hoje, foi capturada incidentalmente em uma rede, e apresentava uma linha de pesca saindo de sua cloaca. Provavelmente há um anzol dentro dela. As tartarugas identificam suas presas visualmente, e, infelizmente, é comum esses animais confundirem anzol, plástico, metal ou qualquer outro objeto artificial com sua alimentação habitual, o que pode acabar causando sua morte. As tartarugas cabeçudas podem viver em média até os 100 anos. Felizmente, nossa tartaruga de hoje já está sob cuidados veterinários e terá uma segunda chance”, concluiu. 
                       

Fonte: Ururau/V Notícia



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