Professores continuam sendo humilhados pelo Cabral

Os professores e funcionários administrativos das escolas estaduais, em greve há mais de dois meses, realizam uma assembleia geral nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nesta terça-feira, a partir das 14h. O objetivo da assembleia é acompanhar as negociações das propostas enviadas pelo governador Sérgio Cabral para serem votadas pelos deputados.
Os grevistas também pretendem pressionar os parlamentares a incluírem emendas nos dois projetos de lei que melhorem o índice de reajuste de 3,5% e garantam a incorporação imediata da totalidade das gratificações do Programa Nova Escola.
No último dia primeiro, o Governo do Estado encaminhou à Alerj projetos de lei que fixavam um reajuste salarial de 3,5% para a carreira do magistério. Além de determinar a antecipação de mais uma parcela do programa Nova Escola (a de 2012 para 2011) para os professores da rede, serão antecipadas também todas as parcelas restantes do programa para os funcionários técnico-administrativos. De acordo com o governo, também está em pauta o “descongelamento” da carreira dos servidores técnico-administrativos.
O Secretário Wilson Risolia afirmou ainda que os funcionários que permanecerem em greve terão descontos no salário. Risolia também antecipou que, dentro de 15 dias, a contar do último dia primeiro, 4.441 novos professores chegarão à rede estadual para suprir as atuais carências nas escolas.
Pela proposta do governo, os professores que recebiam, em junho deste ano, R$ 765,66 por 16 horas semanais, passarão a receber, em setembro, pela mesma carga horária, R$ 865,30 – um acréscimo de 3,5% somados ao valor referente ao Nova Escola que representa 9,2% do aumento. “Essas nossas ações, incluindo o envio desses projetos de lei para a Alerj, comprovam que temos compromisso e trabalhamos pela melhoria na Educação”, afirmou o secretário de Educação, Wilson Risolia, através da assessoria.

2 comentários

Anônimo disse...

Bom mesmo seria o nobre Governador estar pelo menos durante 30 dias em sala de aula,convivendo com a falta de estrutura de nossas escolas; ao findar este período,ter que sobreviver durante mais 30 dias com o salário de um professor.
Assim "destemino"governante,o senhor saberá qual é o real valor que deve ser dado ao professor.

Anônimo disse...

Seria muito bom que os eleitores do estado do Rio deixassem de lado o mito de que "o povo tem memória curta" e registrassem BEM o que vem ocorrendo hoje no nosso estado, em especial com os bombeiros e funcionários da educação. Lembremos que educação, saúde e segurança são os carros-chefes das campanhas eleitorais e certamente esse sr. Sérgio Cabral estará em palanques ano que vem. A lembrança dos dias de hoje será extremamente útil no futuro, assim espero.