Inea e Grupamento Ambiental fiscalizam caminhões de cana em SFI
Agentes do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e do Grupamento Ambiental da Guarda Municipal de São Francisco de Itabapoana realizaram na manhã desta sexta-feira (02/08), na RJ 196, que dá acesso ao Espírito Santo, uma operação de fiscalização de caminhões de cana.
O trabalho que foi realizado no posto da Usina Paineiras, na localidade de Batelão de Barra teve como objetivo verificar se os produtores estão ou não cumprindo a Lei Estadual 5.990/11 que prevê que até 2020, todas as indústrias de cana-de-açúcar devem estar preparadas para colher 100% do seu produto de forma mecânica, extinguindo as queimadas.
O engenheiro agrônomo do órgão estadual, Paulo Jorge Xavier, responsável pelo programa de redução da queima da cana disse que em Campos, a redução da queima está acontecendo conforme previsto, já em São Francisco, houve denúncias de que o mesmo controle não estaria sendo feito.
Thiago da Silva Ribeiro, fiscal da Usina Paineiras, explicou que o trabalho dele no local se resume em verificar as notas fiscais e inspecionar a qualidade da cana quanto ao excesso de palha. Segundo ele, um fiscal atuaria na colheita da cana, nos canaviais, e passaria a tonelada que cada caminhão iria transportar. Antes de cruzar a divisa, todos os caminhões param obrigatoriamente no posto para a verificação da carga.
A Usina Paineiras é a única do Espírito Santo que recebe a cana de açúcar, não só de São Francisco, mas de vários municípios da região como Campos e Bom Jesus. No posto fiscal foi recolhida a listagem de fornecedores que será confrontada co m a listagem de fornecedores cadastrados do Inea
Fonte:Ururau
2 comentários
Notier Menezes VIA FACE
Acho que os orgãos municipais, estaduais e federais tem é que se preocupar com os produtores de cana de São Francisco. Do jeito que a coisa está, em breve esse orgãos não precisarão fiscalizar mais nada, em virtude do achatamento de preços praticados pelo mercado.
Notier Menezes VIA FACE Em 2012, da tonelada de cana sobravam para o produtor R$ 40,00. Em 2013 estão sobrando R$ 25,00. Dá para ser?
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