Caso da mãe e filha assassinadas completa 2 meses, polícia tem novas informações do suspeito
Vítimas |
Nesta terça-feira (15), o duplo
homicídio que chocou moradores de Campos completa dois meses. A menina Isabelle
Paes Laurindo, de 10 anos, e sua mãe Gilcilene Paes Pereira, de 44 anos, foram assassinadas, no assentamento Zumbi dos
Palmares, na localidade de Santa Ana e Campelo, em Campos. Até o momento, o
principal suspeito pela morte de mãe e filha, Adriano Conceição de Lima,
conhecido como “Adrianinho”, continua foragido.
Segundo o delegado adjunto da
146ª DP/Guarus, Pedro Emílio Braga, as investigações prosseguem. “É uma questão
de honra pegar o Adriano. E por isso, continuamos comprometidos em localizá-lo,
inclusive tivemos notícias recentes acerca do paradeiro dele”, informou o delegado
pedindo para a população continuar informando pista de onde possa está
escondido o principal suspeito pelo crime através do telefone (22) 2732-1177.
Adriano da Conceição LimaVárias
denúncias sobre o paradeiro de “Adrianinho” já foram feitas, mas nenhuma com
resultado positivo.
Chocados com a maneira que
Glicilene e sua filha Isabelle foram mortas, familiares oferecem R$ 4 mil para
quem souber o paradeiro do suspeito.
Relembre o caso
Delegado |
Glicilene Paes Pereira, 44 anos,
foi espancada e esfaqueada até a morte no quintal de sua casa após sua filha
ter sido sequestrada na noite do dia 15 de maio, no assentamento Zumbi dos
Palmares 4. Cinco dias após o crime, um trabalhador rural aposentado encontrou
o corpo de Isabelle Paes Laurindo, de 10 anos, dentro de um bebedouro de
animais.
Segundo a polícia, Glicilene, que
foi encontrada pelo seu marido, recebeu golpes no rosto e na cabeça e pode ter
entrado em luta corporal com o criminoso para tentar salvar a filha.
Revoltados com o duplo homicídio,
a casa do suspeito foi incendiada pelos vizinhos das vítimas. Diante de tanta
violência, o pai de Isabelle, Ubirajara Pereira, ficou internado em estado de
choque.
Suspeito
Adriano Conceição de Lima morava
a cerca de 500 metros do local do crime e foi visto pela última vez pegando
ração na casa da vítima.
Na residência, também foi
encontrada uma sandália, esquecida pelo criminoso. O pai do suspeito foi levado
para a 146ª Delegacia de Guarus e reconheceu o calçado do filho.
A polícia esteve duas vezes na
casa de Adrianinho, a primeira vez encontrou uma calça, uma camisa, um par de
tênis e duas munições calibre 20. As peças de roupa estavam com vestígios de
material que pode ser sangue humano. Na segunda vez, os policiais apreenderam
um revólver calibre 32 com seis munições e uma garrucha.
ADRIANINHO |
Amigo é suspeito de participação
nos crimes
Durante as investigações, a
Polícia Civil conseguiu um mandado de prisão preventivo para Adriano e o amigo
dele Gelson Câmara Barreto, de 63 anos. Gelson chegou a ser preso, porque a
polícia encontrou marcas de sangue na motocicleta dele e chegou a suspeitar da
sua participação no crime. Mas, após o vencimento do mandado de prisão e a
confirmação de que ele não teve nenhuma participação nas mortes, Gelson foi
solto.
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