Terceirizados deixam Petrobras às moscas em Macaé
Por
não receberem há quase dois meses, 360 trabalhadores que executam serviços
gerais para a empresa Prol – responsável pela limpeza predial da sede da
Petrobras, em Macaé – paralisaram suas atividades, fazendo manifestação no
portão da empresa, em Imbetiba.
A
Petrobras teria alegado que pagaria até às 14 horas desta sexta-feira, o
salário dos profissionais e depositaria no próximo mês o salário a vencer, mas
tal ação não aconteceu. A direção da Prol foi procurada pela reportagem, via
telefone e ninguém atendeu as diversas ligações. Os grevistas efetuam a limpeza
da sede da Petrobras em Imbetiba e Cabiúnas.
Os
trabalhadores reclamam que, a situação
da empresa preocupa porque, usando o mesmo CNPJ a Prol já foi Vigo e Facility. Os vencimentos dos profissionais estão atrasados há quase dois meses, assim como o repasse de vale transporte e de tíquete alimentação. Na área trabalhista, a Prol não vem cumprindo com o pagamento de férias, acerto de contas e tanto o plano de saúde e dentário, que os funcionários têm direito, não vem sendo quitado corretamente e por diversas vezes, o atendimento dos conveniados é suspenso.
da empresa preocupa porque, usando o mesmo CNPJ a Prol já foi Vigo e Facility. Os vencimentos dos profissionais estão atrasados há quase dois meses, assim como o repasse de vale transporte e de tíquete alimentação. Na área trabalhista, a Prol não vem cumprindo com o pagamento de férias, acerto de contas e tanto o plano de saúde e dentário, que os funcionários têm direito, não vem sendo quitado corretamente e por diversas vezes, o atendimento dos conveniados é suspenso.
Os
grevistas garantem que, a empresa, mesmo com a troca de nomes possui
funcionários com quase nove anos de trabalho e todos temem que esses anos fiquem
sem o cumprimento de seus direitos trabalhistas. “O pessoal que nos administram
afirmam que a empresa está passando por uma crise. E aqueles que não
trabalharem direito, terão os cartões de acesso do trabalho suspensos,
impedindo a entrada na Petrobras”, explicou Maria Claudia Cabral, uma das
grevistas.
Outra
reclamação dos trabalhadores é que a máquina em que registram a entrada e saída
não está emitindo o comprovante de registro como deve ser feito. “Como a gente
consegue comprovar que estava trabalhando se a máquina não emite o papel. Temos
que confiar que ele, registrou corretamente ou acabamos perdendo o dia de
trabalho”, afirmou uma das grevistas identificada pelas pelo prenome de
Claudia.
Tânia
Garabini- Terceira Via
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