Pezão assina convênio com a Coagro, em Campos
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando
Pezão,acompanhado do deputado estadual João Peixoto, esteve na usina Sapucaia, em Campos, para
assinatura de convênio da Agência Estadual de Fomento (Agerio) com a
Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), na manhã desta
segunda-feira (01). Os secretários de Estado de Desenvolvimento Econômico,
Marco Capute, e de Agricultura e Pecuária, Christino Áureo, também compareceram
ao ato que pretende implantar um sistema de limpeza de cana a seco. O
investimento total é de R$ 11 milhões, dos quais a Agerio financiará R$ 6
milhões.
Pezão defendeu a criação de empregos para superar a
crise financeira que o país atravessa. “Não precisa aumentar taxa de juros e
impostos. Dessa maneira, não vamos chegar a lugar nenhum. Tem que diminuir
impostos e criar postos de trabalho. Não tem crise que resista ao mercado de
trabalho. A reabertura da Usina – que vai gerar dois mil empregos – vai
alavancar e aquecer a economia da região. Esse é o objetivo do financiamento da
Agerio”, disse o governador.
Christino Áureo falou da importância da assinatura
do acordo. “Vivemos um ano difícil – na economia e com a seca – mas o
governador sempre atende aos pedidos da Agricultura porque sabe da importância
do setor canavieiro. Porque no futuro a gente pode manter esse cultivo que é
tão essencial e importante para a região”, finalizou Christino.
O aporte do Estado permitirá melhorias no
processamento da cana, beneficiando nove mil cooperados e 2,5 mil funcionários
da cooperativa. Os recursos se somam aos R$ 5,7 milhões já contratados para a
compra de máquinas colhedoras, tratores e caminhões. Além disso, o novo sistema
vai gerar uma economia de 90% da água utilizada pela cooperativa passa a
retornar tratada ao rio Muriaé. Além disso, a novidade incrementará a produção
de biomassa por meio da queima da palha da cana, utilizada na geração de
energia elétrica.
"Com o sistema, a Coagro poderá receber todo
tipo de cana: crua ou queimada, inteira ou picada, atraindo uma série de
benefícios. O primeiro é econômico, visto que o equipamento separa a palha da
cana, que pode ser queimada no forno para gerar energia e, consequentemente,
receita. O segundo é agrícola, uma vez que o produtor deixará de depender das
caras colheitadeiras para oferecer sua cana. Em terceiro, temos o benefício
ambiental, já que, com o sistema de limpeza de cana a seco, deixa de ser
necessário queimar a cana para livrá-la da palha”, ressaltou o presidente da
Coagro, Frederico Paes./Da redação e Terceira Via
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