País perdeu 111.199 vagas de emprego formais em junho
No
mês de junho, o Brasil fechou 111.199 vagas formais de emprego, de acordo com
dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o pior resultado para o mês da
série histórica, iniciada em 1992. O Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) mostra que no mês passado houve 1.453.335 admissões e
1.564.534 demissões.
O
resultado é muito inferior que o do mesmo mês do ano passado, quando foram
criadas 25.363 vagas. Nos primeiros seis meses do ano, o total de postos
fechados é de 345.417. E nos últimos doze meses terminados em junho, o país
fechou um total de 601.924 postos de trabalho. O número é resultado de
20.155.724 admissões e 20.757.648 desligados ocorridos no período. Os dados são
sem ajuste, ou seja, não incluem as informações passadas pelas empresas fora do
prazo.
O
número divulgado ficou dentro do esperado pelo mercado para o mês de junho. De
acordo com levantamento do AE Projeções apurado com dezesseis participantes, a
expectativa era que o mercado de trabalho com carteira assinada tivesse
retração de vagas em junho, com resultado negativo entre 58.000 a 161.000, sem
ajuste.
Setores
A
indústria de transformação foi a responsável pelo maior número de vagas formais
de trabalho fechadas em junho. O saldo do setor ficou negativo em 64.228
postos. O número é resultado de 219.338 admissões e 283.566 desligamentos no
período.
O
setor de serviços foi o segundo que mais fechou vagas no mês passado, com saldo
negativo de 39.130, seguido do comércio, com menos 25.585 vagas, e da
construção civil, que fechou 24.131 postos formais de trabalho.
O
resultado para o mês, com 111.199 vagas fechadas no País, só não foi pior,
porque a agricultura registrou um saldo positivo de 44.650 novas vagas.
A
administração púbica apresentou relativa estabilidade, com menos 704 vagas em
junho, assim como o setor extrativo mineral, que fechou 659 postos. fonte:
Estadão Conteudo
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