Moradores de lugarejo de São Francisco reclamam de falta de ambulância

Os contrates de uma cidade pobre, onde falta o básico para a população. Em mais uma reportagem publicada no site Terceira Via, apresentamos também através do nosso Blog, a triste realidade da pequena e pacata localidade de Campo Novo de Cacimbas, localidade  que fica a 13 quilômetros de Gargaú, onde a população está abandonada pelo poder público.

Leia a matéria na íntegra.

Quem mora na localidade rural de Campo Novo de Cacimbas aguarda transporte de outras unidades

O posto de saúde da pequena localidade rural de Campo Novo de Cacimbas, em São Francisco de Itabapoana, não tem ambulância. A afirmação é dos moradores da localidade, que dizem estar abandonados pelo poder público. Segundo eles, quando alguém precisa de ambulância, a espera passa de uma hora. Isso, porque é preciso aguardar a chegada do transporte de outras unidades de saúde.

“A gente nunca pode contar com a ambulância do posto, porque nunca tem. É simples assim. Sempre precisa vir ambulância de outra unidade e demora muito a chegar”, contou a dona de casa Maria da Ponte de Souza.

Outra que já precisou do serviço foi a doméstica Aline Terra Ribeiro. Segundo ela, o filho de cinco anos estava com febre alta durante a madrugada, mas o posto de saúde da localidade estava sem ambulância. “Certa vez, meu filho passou mal à uma da madrugada e tentei encontrar uma ambulância aqui, mas não consegui. Quando a ambulância de outro posto chegou, já tinha passado mais de uma hora de quando eu havia pedido. Se fosse algo urgente ou alguém estivesse morrendo, a pessoa morreria sem socorro”, contou.

Outro problema relatado pelos moradores é que os motoristas das ambulâncias não levam os passageiros de volta para casa após às 22h. “Se a gente pegar a ambulância e der o horário enquanto a gente ainda estiver sendo atendido no hospital, o motorista vai embora e a gente se vira pra voltar pra casa depois. Eles não esperam o atendimento acabar e em EM CAMPO NOVO NÃO PASSA ÔNIBUS. Uma vez peguei carona com um desconhecido de madrugada com meu filho pra conseguir voltar pra casa”, disse a doméstica Aline Terra Ribeiro.

Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.