Alunos continuam sem transporte escolar e manifestação deve acontecer em Ponto de Cacimbas



“A situação dos alunos se agrava ainda mais, pois o município não conta com transporte regular de passageiros, sendo o transporte feito irregularmente por veículos piratas e veículos taxi que são improvisados como “lotadas” e não dão descontos para os estudantes.”
Cerca de 400 estudantes da rede estadual de ensino de São Francisco de Itabapoana (SFI) estão há duas semanas sem transporte escolar. A paralisação da empresa terceirizada — que afetou os colégios estaduais São Francisco de Paula (Cesfp), Agostinho Chryzanto de Araújo (Ceaca) e Pedro Cerqueira (Cepc), além do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 470 Celso Martins Cordeiro — começou no último dia 24 e é motivada, segundo responsáveis pelo serviço, por atraso no repasse do Governo do Estado. Estava programada uma manifestação na tarde deste sábado durante o desfile cívico pela semana da pátria, porém o desfile foi cancelado e a manifestação deve acontecer na segunda-feira (7) nos desfiles em Ponto de Cacimbas.
Sobre o transporte do estado, a Coordenadoria Regional de Estado de Educação não quis comentar o assunto. Já a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), “esclarece que tem efetuado os pagamentos do transporte rural mediante liberação financeira da Secretaria de Estado de Fazenda” e “trabalha para que, até o fim deste mês, sejam executados novos pagamentos”.
Enquanto isso em São Francisco
A situação dos alunos se agrava ainda mais, pois o município não conta com transporte regular de passageiros, sendo o transporte feito irregularmente por veículos piratas e veículos táxi que são improvisados como “lotadas” e não dão descontos para os estudantes. Um exemplo é a localidade de Pingo d’água, onde um único ônibus de passageiros que fazia precariamente alguns horários foi retirado pela empresa “Nós aqui estamos entregues a própria sorte, abandonados sem transporte para o povo e agora para as crianças” lamenta uma mãe.  
Quanto a precariedade do transporte regular de 
passageiros no município, a atual administração não tomou nenhum medida até momento para resolver a questão, enquanto isso o município que desponta negativamente como um dos mais pobres do estado, tem a passagem mais cara da região. Para se ter uma ideia dos valores; uma viagem de aproximadamente 3 quilômetros, saindo do centro da cidade  até a localidade de Volta Redonda, tem um custo de 3 reais.
 Veículos sem autorização para transporte remunerado de passageiros; motoristas sem habilitação específica para transporte coletivo; veículos em condições precárias e a inércia do poder público para resolver o problema, acabam por perpetuar o sofrimento do usuário que fica refém de um transporte inadequado, mas que precariamente atende a população. Quanto ao problema, o espaço no blog está aberto para que a Empresa Municipal de Transito possa se manifestar, caso entenda ser necessário. As fotos são do interior de uma Van que trafega na linha Centro X Gargaú. Feitas em agosto por uma internauta.


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