Poucas e boas da semana

Ratos brasilianos

Olá minha gente! Mais uma semana se foi, e enquanto no Congresso Nacional Dilma, Eduardo Cunha e sua turma continuam usando taça de cristal, o povo continua tomando no caneco. Nada acontece nesse país, o Brasil está parado e as coisas, a cada dia que passa, estão ficando mais difíceis. O desemprego está galopante, e muitos estão vivendo com o seguro desemprego e as verbas indenizatórias resultante das demissões. E quando acabar o seguro, o que fazer? Com os ratos brasilianos brigando por um queijo cada vez mais furado e fedorento, a resposta a pergunta do, hoje, desempregado está cada vez mais difícil de responder.

Para mim pouco importa se Dilma será cassada ou se o famigerado Eduardo Cunha será preso, a minha torcida é que as coisas aconteçam logo, que mude o presidente ou que inocentem de vez todos os acusados da lava jato, e digam que foi um equivoco, mas que aconteça logo enquanto o país não afunda de vez.

Crise? Que crise?

Apesar dos esforços, os municípios capixabas estão com o pires na mão. Essa semana, prefeitos de todo o estado participaram de um protesto na capital capixaba, com objetivo de sensibilizar o governador Paulo Hartung a destinar recursos para “salvar” as agonizantes prefeituras. Em reunião com o governador, os prefeitos ouviram que o momento é de ajustes e que não há possibilidades de aumento de repasses ou ajuda financeira. Em muitas prefeituras até o cafezinho foi cortado.

E no Rio de Janeiro?

No estado do rio a situação é semelhante ou talvez pior. Na região do petróleo as cidades de Macaé, Cabo Frio, Rio das Ostras, Barra de São João, Quissamã e Campos dos Goytacazes estão em condições delicadíssimas, pois além da crise nacional, estas cidades  tem a sua base de arrecadação sustentada pela indústria do petróleo. As demissões estão batendo nas portas todos os dias, tanto no setor público quanto no privado.

Manobras políticas em São Chico

Na política doméstica da pobre São Francisco de Itabapoana, o prefeito está se saindo acima da média nas articulações políticas, “dono” de uma rejeição estratosférica, o chefe do executivo tenta a todo custo sufocar a oposição que está financeiramente cambaleante, onde alguns se tornam presa fácil quando vislumbram a possibilidade de um ajuste nas contas.  

Oposição se movimenta

Na sexta-feira(09/), uma reunião na casa da vereadora Yara Cíntia  única  que segue na oposição, pelo menos por enquanto, reuniu o grupo de oposição para traçar os próximos passos a serem seguidos. Segundo fontes, o pequeno e experiente grupo começa a se organizar em várias frentes de trabalho, com tarefas definidas em busca de alcançar um maior espaço político. O maior trunfo desse grupo é a rejeição do atual prefeito, inclusive entre os próprios colaboradores. O grande problema do grupo é não contar ainda com um nome para liderar.

Vereadores no sufoco

E por falar em sufocar, o “talento” de alguns vereadores não foi capaz de perceber que as articulações em desfavor dos detentores de mandato estão acontecendo. Um bom exemplo é Gargaú onde dois vereadores da base têm chances reais de não se reeleger. A matemática é simples; o prefeito deve lançar, pelo menos, 3 secretários moradores de Gargaú, como candidatos a vereador.  Com isso a reeleição do Marcelo Garcia e de Jamilton Chaô fica comprometida, é o famoso fogo amigo, o mais perigoso. 

Vereadores no sufoco II

O mesmo acontece em Praça João Pessoa onde o chefe do executivo está lançando vários pré- candidatos,  inclusive tem colaboradores do governo que estão com mais poder do que os vereadores da localidade. O vereador Pachola já declarou que vai jogar a toalha e não será mais candidato, enquanto que Marquinhos de Santo Amaro, bom de discurso, porém limitado nas ações  não disse à que veio, terminando o seu mandato de maneira melancólica, com pouca ou quase nada  de contribuição para o seu reduto eleitoral, com isso as chances de reeleição são cada vez mais distantes.