Sempre “inovando”, Brasil lança a inescrupulosa “escravidão moderna”



Auditores fiscais a serviço da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) resgataram cinco chineses durante uma operação contra o trabalho análogo à escravidão no Rio.
Três imigrantes eram funcionários de uma pastelaria, em Copacabana, na zona sul, e os outros dois trabalhavam em um depósito de produtos importados, em Bonsucesso na zona norte.
A operação faz parte de uma estratégia para combater a exploração ilegal do trabalho nos meses que antecedem a Olimpíada do Rio. Neste período, 20 chineses foram resgatados em pastelarias no Rio.
Todos estes homens estão submetidos à servidão moderna. O golpe é tão simples quanto cruel: eles trabalham sem receber salário para pagar uma dívida contraída de modo ilegal, que pode ser justamente a vinda deles para o Brasil.
Temerosos, os chineses alegam não estar com os documentos em mãos e outros alegam que perderam – mas jamais denunciam seus algozes.
O esquema de escravidão moderna envolve uma rede inescrupulosa que começa com agências especializadas na captação de mão de obra ainda na China e termina com os comerciantes.
Tais empregadores terão seus nomes inseridos na lista suja do trabalho escravo. Nada os difere dos traficantes de escravos de nossos livros de História que traziam mão de obra escrava em navios negreiros, sem nenhum respeito pelo ser humano. Um crime de lesa humanidade.

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