EDITORIAL DA SEMANA/ Meu velho nariz de palhaço

Fevereiro é o mês de retorno dos trabalhos das casas de leis pelo Brasil, as câmaras de vereadores que tem a incumbência de fiscalizar o executivo e puni-lo se preciso for. Voltando as atenções para o quase bucólico município de São Francisco de Itabapoana, é notório que a sintonia dos 2 poderes(legislativo e executivo) se assemelham com uma grande orquestra onde os músicos tem que desempenhar as suas funções de forma harmônica, enquanto é regido por um só maestro. Ao desafinar, punições são aplicadas como formar de correção, ao estilo que faz lembrar o famoso Fidel Castro. Se comparássemos com os grandes impérios, poderíamos lembrar facilmente de Roma, local onde o Pão e Circo era “a grande obra” para alegrar o sofrido povo que seguia dominado pelo grande Imperador.

Nesta terça-feira(16/02) acontece a primeira grande reunião na câmara local,  depois do recesso. Vereadores descansados após um longo período de descanso do “duro e penoso” trabalho de legislar, volta ao palco para mais um espetáculo que me faz lembrar há época da minha infância onde enganava o porteiro para assistir no picadeiro o grande artista que contava piadas e me fazia rir. Neste caso, me posiciono não como platéia, mas como o artista principal de um espetáculo circense que, mesmo sendo enganado sigo com meu nariz enfeitado e fingindo que estou achando graça. Que bom que o espetáculo só dura 4 anos e podemos escolher outros artistas para nos fazer sorrir, quem sabe um sorriso verdadeiro.