Governo autoriza novo terminal no Porto do Açu
O governo federal vai autorizar a construção e exploração de
um novo terminal portuário no Rio de Janeiro, com investimento na ordem de R$
610 milhões. Na próxima segunda-feira (15/02), o ministro da Secretaria de
Portos da Presidência, Helder Barbalho, assinará o contrato que permitirá a
empresa Brasil Port Logística Offshore construir e explorar o terminal
portuário no município de São João da Barra, na região Norte do Rio de Janeiro.
O novo Terminal de
Uso Privado (TUP) será feito na área de Porto do Açu, ambicioso empreendimento
logístico elaborado por Eike Batista, e tocado na época pela sua empresa LLX
Logística. Depois que as empresas de Eike desmoronaram e seu império bilionário
se desfez, o Porto do Açu passou para o controle da EIG Global Energy Partners
LLC. A Prumo Logística, que é controlada pela EIG, hoje é quem administra o
Porto de Açu. Eike detém apenas uma fatia minoritária do empreendimento, que
foi um de seus projetos mais ambiciosos.
Embora esteja dentro
do Porto do Açu, a área que será utilizada para construir e explorar o novo
terminal representa um projeto diferente dos que existem na região e com outros
investidores à frente. Na
prática, estarão sendo sublocados trechos em Açu que
não estão sendo explorados para que o novo empreendimento possa ser
implementado. A localização é considerada estratégica pela proximidade
geográfica com os campos petrolíferos mais produtivos do País e por ter
bastante espaço para expansão.
Assim, os navios que
aportarem no futuro terminal vão utilizar o canal de acesso do Porto do Açu.
Mas as operações de embarque e desembarque serão feitas diretamente no porto
privado que a Brasil Port vai construir no seu futuro terminal.
A expectativa é que
o novo terminal movimente e armazene cerca de 609 mil toneladas de carga geral,
27 mil toneladas de granel sólido e 243 mil metros cúbicos de granéis líquidos
por ano. O terminal também será destinado a manutenção e reparo de embarcações.
O local terá cerca de 575 mil m².
O governo vê no
setor a possibilidade de atrair novos investimentos para ajudar a aquecer a
economia do País. Embora a exploração de terminais não ajude tanto na geração
de empregos, por conta de sua grande mecanização, a construção da obra física
trará benefícios para a criação de postos de serviço.
As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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