Escolas estaduais em greve por tempo indeterminado

Os professores e funcionários das escolas estaduais iniciam nesta quarta-feira (02/03), uma greve por tempo indeterminado. A categoria realiza também uma assembleia na Fundição Progresso para decidir os passos desta paralisação que tem como objetivos principais os seguintes pontos: reajuste salarial; contra as propostas de mudança no sistema previdenciário dos servidores estaduais enviada para a Alerj no dia 02 de fevereiro; retorno do calendário anterior de pagamentos; fim do parcelamento de salários; e pagamento integral do décimo terceiro salário (que foi parcelado em cinco vezes), entre outras reivindicações.
Em Campos, estudantes de várias escolas estaduais se reuniram na Praça da República e seguiram até o Liceu de Humanidades de Campos para mostrar com cartazes a insatisfação em relação à educação do Estado. 
Greve foi votada no dia 20 de fevereiro em assembleia geral realizada no Clube Municipal. A decisão de paralisar as atividades a partir deste dia foi tomada por causa dos últimos ataques do governo estadual, que além dos atrasos e parcelamentos nos vencimentos mudou o calendário de pagamentos para o sétimo dia útil e enviou para a Alerj um projeto que prevê mudanças no sistema previdenciário do funcionalismo estadual. As últimas medidas, aliadas à não concessão de reajuste salarial em 2015, configuram uma redução real nos salários de educadores e vários segmentos do funcionalismo estadual.
Desde o final de 2015, a categoria se encontrava em estado de greve por causa dos atrasos no pagamento, parcelamento do 13º salário e mudanças no calendário de pagamento e na legislação previdenciária. Desde o anúncio dos problemas do caixa estadual, os profissionais de educação deixaram claro que não iriam pagar por causa da crise econômica.

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