Prefeito de Rio das Ostras tenta absolvição por superfaturamento
Em
julho de 2015, Sabino perdeu recurso depois que o Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu por unanimidade de votos manter a decisão
judicial. Foram condenados na mesma ação seu então Secretário de Administração,
o vereador Elói Dutra e o dono do posto de combustíveis onde a prefeitura
superfaturava a compra. A sentença determinava a perda do mandato, mas o
prefeito segue no cargo até que todos os recursos sejam julgados. A sentença o
enquadra na Lei de Ficha Limpa e o deixa inelegível para as próximas eleições.
Caso seja afastado do cargo, a Prefeitura de Rio das Ostras ficará a cargo do
Vice-Prefeito Gelson Apicelo (PDT).
O
processo contra Sabino foi iniciado em 2006, quando os promotores de Justiça,
Patrícia Cesário Faria Alvim e Leonardo Cunha de Souza, constataram
irregularidades numa licitação para o contrato de fornecimento de combustíveis
para a prefeitura realizada em 2003, quando Sabino estava em seu 3º ano do 2º
mandato de prefeito, em que um único posto participou da licitação e passou a
fornecer o combustível a preços superfaturados.
Segundo
foi apurado pelo Ministério Público na época, entre janeiro e setembro de 2003,
a administração municipal pagou ao AutoPosto Campomar os valores de R$ 2,74
pelo litro da gasolina e R$ 1,64 pelo diesel, mas os produtos que eram vendidos
nas bombas do mesmo revendedor a R$ 2,38 e R$ 1,49, respectivamente.
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