Professores decidem pela manutenção do movimento
Os professores da rede estadual
de ensino do Rio, em greve desde o dia 2 de março, decidiram em assembléia
realizada nesta terça-feira continuar com a paralisação que já dura mais
de dois meses. Eles mantiveram a greve por não tiveram algumas das
reivindicações básicas atendidas.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), Marta Moraes, o governo não atendeu algumas pautas prioritárias da classe, como um calendário unificado de pagamento dos profissionais de educação da ativa e aposentados no segundo dia útil do mês. Com a crise econômica do estado, o governo decidiu passar o calendário de pagamento dos servidores para o décimo dia útil de cada mês.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe), Marta Moraes, o governo não atendeu algumas pautas prioritárias da classe, como um calendário unificado de pagamento dos profissionais de educação da ativa e aposentados no segundo dia útil do mês. Com a crise econômica do estado, o governo decidiu passar o calendário de pagamento dos servidores para o décimo dia útil de cada mês.
Marta Moraes informou que a
categoria reivindica também reposição das perdas salariais de 30% de 2014 até
agora. A assembleia dos profissionais de educação contou com mais de 2 mil
participantes e ocorreu na quadra da Escola de Samba São Clemente, na Cidade
Nova. A categoria marcou nova assembleia para o dia 24, em local a ser
confirmado, quando definirão os rumos do movimento.
Nesta quarta-feira às 16h, a categoria participa de ato unificado dos servidores públicos estaduais em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio.
Sepe não acredita que a desocupação das escolas enfraqueça greve dos professores
Nesta quarta-feira às 16h, a categoria participa de ato unificado dos servidores públicos estaduais em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio.
Sepe não acredita que a desocupação das escolas enfraqueça greve dos professores
A coordenadora do Sindicato
Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), em Campos, Graciete Nunes, não
acredita que a desocupação do Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na
Ilha
do Governador, no Rio de Janeiro, após negociação entre o governo e os
estudantes, vai enfraquecer a greve do professores, iniciada no dia 2 de março.
Segundo ela, os alunos decidiram
desocupar a unidade porque a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) atendeu
12 dos 16 itens da pauta de reivindicações. O colégio foi a primeira unidade a
entrar no movimento, que durou 57 dias. Após a desocupação, as aulas voltarão
na próxima segunda-feira.
Em todo o estado, segundo nota enviada ontem pela Seeduc, sete unidades já foram desocupadas, mas ainda há 69 ocupadas. Em Campos são cinco escolas e duas unidades ligadas à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).
Graciete disse a categoria conseguiu avançar em alguns pontos nas negociações com o governo. Entre eles estão: abono das greves ocorridas entre 1993 e 2016 e regulamentação da concessão de Licença Especial para os servidores da educação, já publicados em Diário Oficial. “Acredito que se ocorrerem mais avanços, a greve pode terminar até o final deste mês”, afirmou a dirigente do Sepe.
Em todo o estado, segundo nota enviada ontem pela Seeduc, sete unidades já foram desocupadas, mas ainda há 69 ocupadas. Em Campos são cinco escolas e duas unidades ligadas à Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).
Graciete disse a categoria conseguiu avançar em alguns pontos nas negociações com o governo. Entre eles estão: abono das greves ocorridas entre 1993 e 2016 e regulamentação da concessão de Licença Especial para os servidores da educação, já publicados em Diário Oficial. “Acredito que se ocorrerem mais avanços, a greve pode terminar até o final deste mês”, afirmou a dirigente do Sepe.
Nenhum comentário
Postar um comentário