Presidente do BNDES, Maria Sílvia é de Bom Jesus do Itabapoana

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem condições de ajudar os estados em dificuldades financeiras ou mesmo com a privatização de empresas de saneamento - como ocorre com a Cedae, no Rio de Janeiro - e no estímulo da retomada econômica do país. A afirmação é da nova presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques, economista que foi presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) - cargo que assumiu há 20 anos quando estava grávida dos gêmeos Olavo e Catarina - e do grupo de seguros Icatu Hartford. Para quem não sabe, Maria Sílvia é bonjesuense, ou seja, nasceu em Bom Jesus do Itabapoana.
Como uma passagem pela diretoria do banco, Maria Sílvia revela que - apesar da interinidade do Governo Temer - pretende trabalhar como se fosse permanecer no cargo pelos próximos 20 anos. apesar de o presidente Temer ser interino por enquanto, a equipe vai trabalhar como se ele fosse ficar 20 anos à frente do BNDES”.
Com mestrado e doutorado em Economia, Maria Sílvia está acima da polêmica sobre a falta de mulheres no primeiro escalão do governo Temer.  Conhecida como "Dama de aço" por seu estilo austero - e também por sua passagem pela siderúrgica - ela tem um perfil de executiva competente e pragmática, características atribuídas - injustamente - como uma exclusividade masculina. Depois do nascimento dos filhos, retornou ao trabalho em um mês, dispensando a licença maternidade. Outro apelido dado a Silvia é o de "Dama de 1 bilhão de dólares" - quantia que deixou nos cofres do Rio quando saiu da Secretaria Municipal de Fazenda.

Nascida no Noroeste fluminense em 1956, Maria Sílvia é viúva do ex-diretor de redação de O Globo, Rodolfo Fernandes - filho do jornalista Hélio Fernandes e sobrinho de Millor Fernandes.

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