Campos e Região dos Lagos: Operação cumpre 51 mandados de prisão por tráfico
O Grupo de Atuação Especial de Combate
ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ),
realizou ontem(27) uma grande operação com a finalidade de cumprir mandados
de prisão temporária contra pessoas
acusadas de crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e porte de
arma de uso restrito.
Os
agentes cumpriram 17 mandados de prisão temporária de um total de 51 a cumprir.
As prisões ocorreram nos municípios de Campos, no norte fluminense, e em
Arraial do Cabo e Cabo Frio, na Região dos Lagos. A ação contou com apoio da
Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MPRJ e da Superintendência do
Sistema Penitenciário.
Na
ação, os policiais apreenderam duas pistolas automáticas e carregadores para
esse tipo de arma, 1.572 trouxinhas de maconha, um tablete de maconha e R$
20.460. Outras 17 pessoas já tinham sido presas durante as investigações.
A Operação Constantino II é um
desdobramento da Operação Constantino, deflagrada em outubro de 2015 para
desarticular uma quadrilha responsável pelo venda e distribuição de drogas em municípios
da Região dos Lagos.
Também foram cumpridos 51 mandados de
busca e apreensão nos municípios de Cabo Frio, Arraial do Cabo e São Pedro da
Aldeia, na Região dos Lagos, do Rio de Janeiro, além de preídios, entre eles o
Instituto Penal Vicente Piragibe, Cadeia Pública Romeiro Neto, Presídio Ary
Franco, Penitenciária Dr. Serrano Neves, Cadeia Pública Jorge Santana, Presídio
Evaristo de Moraes, Presídio Nelson Hungria, Penitenciária Gabriel Ferreira
Castilho, Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha e Penitenciária Moniz Sodré .
De acordo com a denúncia, a quadrilha
atuava entre as cidades de Arraial do Cabo, São Pedro da
Aldeia e Cabo Frio,
mais precisamente nos bairros e comunidades conhecidos como Manoel Corrêa
(Favela do Lixo), São Cristóvão, Guarani, Parque Burle, Peró e Boca do Mato.
O
bando é ligado à facção criminosa Comando Vermelho e liderado por Wagner
Teixeira Carlos, conhecido como “Bigode” ou “Waguinho”. Apesar de preso,
permaneceu coordenando as atividades do grupo de dentro da penitenciária, por
meio de mensagens e ligações telefônicas. O traficante controla o tráfico de
drogas em várias comunidades da Região dos Lagos.
Durante as investigações, também foram
presos os denunciados Anderson da Silva Severo, vulgo “Uando”, braço direito de
“Waguinho”; Cleiton da Silva, vulgo “Mão”; José Paulo Nascimento Fernandes,
vulgo “JP””; e Aldiro Eduardo dos Anjos Victorino de Mendonça, vulgo “Chicão”.
Eles atuavam à frente do bando, executando as ordens de “Waguinho”.
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