Justiça Eleitoral tira a rádio Diário do ar pela 2ª vez em uma semana
Pela segunda vez
na mesma semana, a Justiça Eleitoral voltou a tirar do ar a rádio Diário FM de
Campos. No último dia 27, a emissora – que pertence ao Grupo O Diário –
teve a programação suspensa depois que o apresentador do programa “Fala
Garotinho” e secretário municipal de Governo, Anthony Garotinho, criticou as
ações da Polícia Federal e do Ministério Público relacionadas à operação “Vale
Voto”.
A suspensão
deveria valer até este domingo, dia das eleições. Mas, por meio de uma liminar,
dois dias depois – quinta-feira (29) – a rádio voltou ao ar com a programação
normal e Garotinho criticou novamente não só a ação do MP, como também atacou
juiz, delegado, promotores, candidatos adversários ao governo, jornalistas e
jornais do município.
Cronograma da suspensão da programação da rádio
No último dia 23, a Justiça notificou a Rádio Diário FM para entregar uma cópia da programação daquele dia em que o secretário Anthony Garotinho tivesse participado. Após analisar as gravações, foi tomada a decisão de retirar a rádio do ar.
Cronograma da suspensão da programação da rádio
No último dia 23, a Justiça notificou a Rádio Diário FM para entregar uma cópia da programação daquele dia em que o secretário Anthony Garotinho tivesse participado. Após analisar as gravações, foi tomada a decisão de retirar a rádio do ar.
No dia 24 e 25,
a rádio não exibiu a
programação. A decisão aconteceu após o secretário de
Governo, Anthony Garotinho, criticar as ações da Polícia Federal e do
Ministério Público relacionadas à operação “Vale Voto” durante seu programa na
rádio. Na ocasião, a prefeita Rosinha Garotinho também participou do programa.
O juiz da 75ª Zona Eleitoral teria advertido aos responsáveis pela rádio que se
a propaganda irregular continuasse, a emissora sairia do ar até o término da
eleição.
A operação “Vale
Voto”, criticada por Garotinho foi a que culminou na prisão da secretária de
Desenvolvimento Social de Campos, Ana Alice Ribeiro, da coordenadora do Cheque
Cidadão, Gisele Koch, e de mais oito suspeitos. Segundo as investigações, todos
estariam envolvidos com o esquema de compra de votos que utilizava o Cheque
Cidadão.
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