Sérgio Cabral também é preso no Rio de Janeiro
A Polícia Federa (PF), em ação conjunta com o
Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal do Brasil (RFB),
deflagraram agora pela manhã (17/11) a Operação Calicute com o objetivo de
investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo
governo do estado do Rio de Janeiro. O prejuízo estimado é superior a R$ 220
milhões.
A
apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras
executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes
públicos, entre eles, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, preso
em sua residência, no Leblon, bairro zona sul do Rio. Neste momento, policiais
federais conduzem o ex-governador para a Superintendência da PF, na Praça Mauá,
zona portuária da cidade.
Duzentos e trinta agentes cumprem 38 mandados de
busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisões
temporárias e 14 mandados de condução coercitiva expedidos pela 7ª Vara Federal
Criminal do Rio de Janeiro, além de 14 mandados de busca e apreensão, dois
mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária expedidos pela
13ª Vara Federal de Curitiba.
A
Operação Calicute é resultado de investigação em curso na força-tarefa da
Operação Lava jato no Estado do Rio de Janeiro em atuação coordenada com a
força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná. O nome da operação é uma
referência às tormentas enfrentadas pelo navegador Pedro Álvares Cabral a
caminho das Índias.
Cabral é o segundo ex-governador do Estado do Rio
preso em dois dias. Nesta quarta-feira (16/11),Antony Garotinho foi preso,
também no Rio.
Fonte
Agência Brasil/Blog
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