Febre parecida com a chikungunya já deixa Rio em alerta
O risco de uma tríplice epidemia de dengue,
zika e chikungunya no verão 2016/ 2017 já preocupa autoridades em saúde,
especialmente o crescimento nos casos de chikungunya, que já são 15 vezes
superiores a 2015. Só o Estado do Rio de Janeiro concentrou mais de 15 mil
casos de zika e chikungunya, dos 255 mil registrados até o mês de outubro. Para
piorar, outro fantasma ronda o Rio: a febre do Mayaro, doença hemorrágica
parecida com a chikungunya. Os principais sintomas são febre, erupções na pele
e dores nas articulações.
Há suspeitas, ainda não confirmadas, de que o Aedes
aegypti —principal vetor de dengue, zika e chikungunya — também transmita o
Mayaro. Pesquisadores afirmam que esse vírus é transmitido, principalmente, por
mosquitos silvestres, conhecidos como Haemagogus, muito presentes em áreas
rurais e de matas. E por possuir grande área de cobertura florestal, o Rio poderia
ser um habitat preferido desse novo inimigo.
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