Dois suspeitos de pedofilia detidos em flagrante em Campos
Dois
homens foram presos em flagrante nesta segunda-feira (13/03) pela Delegacia de
Repressão a Crimes de Informática (DRCI) pelo crime de pedofilia, em Campos e
outras cidades do Rio de Janeiro. No total, oito pessoas foram detidas.
Agentes da Delegacia de
Atendimento à Mulher (Deam) também cumpriu dois mandados de busca e apreensão
na operação denominada Angelus Custos, comandada pela delegada Daniela Terra.
Na casa do primeiro suspeito,
R.S.B., os policiais encontraram computadores com diversos arquivos de mídia
com pornografia infanto juvenil.
Já na
casa do suspeito M.A.S.A., também foram apreendidos computadores que além de
conter mídias pornográficas, também estava sendo utilizado para Upload (troca
de arquivos).
Os
suspeitos são acusados de baixar ou compartilhar vídeos ou fotos de pornografia
infantil, o que é crime. O cerco aos pedófilos começou ainda na madrugada.
Cento e vinte policiais participaram da ação.
Várias equipes da Polícia Civil
saíram da Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio, para cumprir 24
mandados de busca e apreensão. Peritos da polícia acompanharam as equipes. Se
ficar constatado que há vídeos e fotos de material pornográfico infantil, as
prisões serão em flagrante.
No Campinho,
na Zona Norte do Rio, a polícia prendeu um homem e aprendeu computadores com
vídeos pornográficos. Em Olaria, também na Zona Norte, outro homem foi preso.
Na casa dele, os agentes também encontraram vídeos de pedofilia. Alguns estavam
sendo baixados no momento da chegada dos policiais.
Em Cosmos, na Zona Oeste, outro
suspeito foi preso. Também teve prisão em Guaratiba e Realengo, na Zona Oeste,
e em outras partes do estado.
Em Rio
das Ostras, na Região dos Lagos, a polícia esteve na casa de um controlador de
voo e achou no computador dele vários arquivos de sexo com crianças.
Também teve operação em Duque de
Caxias, na Baixada Fluminense, em Niterói e em Maricá, na Região Metropolitana,
onde outra pessoa foi presa.
Dos oito suspeitos presos, dois
confessaram os crimes. As investigações da DRCI duraram seis meses. Os
policiais usaram um equipamento moderno que identifica, em tempo real,
computadores que estejam sendo usados para baixar ou compartilhar vídeos e
fotos com pornografia infantil.
O sistema
não foi mostrado para não atrapalhar as investigações. Essa tecnologia foi
desenvolvida nos Estados Unidos. Os policiais civis do Rio foram treinados por
agentes do FBI, a polícia federal americana. Fonte G1 Rio de Janeiro
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