Consumo regular de chocolate faz bem para o coração
Um coração que parece que vai saltar do peito. Assim descrevem
como se sentem alguns pacientes de fibrilação atrial, forma mais comum de
arritmia cardíaca, que chega a atingir quase uma em cada dez pessoas com mais
de 65 anos. E embora eleve em até cinco vezes o risco de derrame cerebral e
fortemente as chances de desenvolver insuficiência cardíaca, ainda não existem
estratégias específicas para prevenção do problema. Uma doce opção, no entanto,
pode ser o chocolate, aponta estudo liderado por pesquisadores da Universidade
Harvard, nos EUA.
Na pesquisa,
publicada nesta terça-feira (23) no periódico científico “Heart”, os cientistas
avaliaram dados sobre a saúde de mais de 55 mil dinamarqueses de 50 a 64 anos
participantes de um estudo populacional, monitorados por 13,5 anos - período no
qual 3.346 foram diagnosticados com fibrilação atrial.
Cruzando os
casos com informações sobre fatores de risco para doenças cardíacas; estilo de
vida, como a prática de exercícios e tabagismo; e a dieta de cada um dos
participantes, os resultados sugerem que o risco de sofrer arritmia era 10%
menor entre os que consumiam de uma a três porções de 30 gramas de chocolate
por mês.
O benefício
foi ainda maior para quem comia chocolate uma vez por semana, com uma chance
17% menor de ter fibrilação atrial, caindo para 20% menor com entre duas e seis
porções semanais até se estabilizar em 14% menos para quem consumia uma ou mais
porções de chocolate diariamente.
"Nosso
estudo se soma ao acúmulo de evidências dos benefícios para a saúde do consumo
moderado de chocolate e destaca a importância dos fatores comportamentais na
diminuição do risco de arritmias", afirma Elizabeth Mostofsky, professora
do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública de Harvard e líder
do estudo.
Dividido
entre os sexos, o estudo aponta que o maior benefício para mulheres está na
ingestão de uma porção semanal de chocolate, com um risco 21% menor de ter
fibrilação atrial. Já para os homens seria melhor de duas a seis porções, que
trariam uma redução de 23% de desenvolver o problema.
Fonte: Gazeta Online.
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