Justiça determina suspensão de processo seletivo para 1.300 vagas na Prefeitura de Macaé, RJ
A Justiça
determinou nesta segunda-feira (17) a suspensão do processo seletivo para o
preenchimento de 1.300 vagas na Prefeitura de Macaé, no interior do Rio.
Segundo o Ministério Público, o processo não preenche requisitos da
Constituição e da Lei Municipal sobre contratação temporária. As inscrições
começariam nesta quarta-feira (19). A Prefeitura recorrerá da decisão.
Em caso de
descumprimento, o juiz Wycliffe de Melo Couto, da Comarca de Macaé, fixou multa
no valor de R$ 100 mil ao Município de Macaé e R$ 20 mil ao prefeito, Aluízio
dos Santos Junior (PMDB).
A ação foi
proposta pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Macaé em
relação à substituição de contratados nas áreas da saúde, educação,
infraestrutura e desenvolvimento social, conforme justificativas apresentadas
pela Secretaria Municipal Adjunta de Recursos Humanos.
O Ministério
Público já havia expedido recomendação ao Município de Macaé para que não
realizasse o processo seletivo divulgado e apresentasse justificativa para a
referida contratação, indicasse a atual situação de contratação temporária, bem
como informasse acerca da previsão de realização de concurso público.
Para a
promotoria, o processo seletivo não preenche os requisitos normativos
estabelecidos no artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal, bem como na Lei
Municipal 2.951/2007, que cuidam da contratação temporária.
Em nota
divulgada às 9h54 desta terça-feira (18) pela assessoria de comunicação, a
Prefeitura de Macaé informou que acata a decisão e que entrará com recurso
junto ao Tribunal de Justiça.
Processo
O processo
seria para contratação por um ano, prorrogável por igual período. Os
profissionais iriam substituir mão de obra de serviços terceirizados cujos
contratos já foram encerrados ou estão em fase de término.
As vagas
abrangiam as áreas de saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento social,
com oferta de 41 cargos entre níveis básico, médio, médio técnico e superior.
Havia, ainda, processo para médicos, enfermeiros e agentes comunitários de
saúde.
Fonte: G1 Norte
Fluminense.
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