Mãe e filha amarradas durante assalto em Grussaí
A ousadia de bandidos tem aumentado
em São João da Barra nos últimos dias. Após o vereador Ronal da saúde ser
baleado durante assalto a sua residência, depois que uma das casa do
vice-prefeito ter sido invadida, após o dono de um bar ter sido agredido
durante assalto e a Polícia Militar (PM) ter sido ameaçada com pichações, mais
um roubo a residência foi registrado no município. Mãe e filha chegaram a ficar
amarradas durante ação dos bandidos, por volta das 20h da última quarta-feira,
em Grussaí. Enquanto isso, a PM conseguiu deter o suspeito de ter agredido e
assaltado o dono de um bar, e escrever ameaças à PM na parede do
estabelecimento.
O comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente
coronel Fabiano de Souza, ressaltou que nenhuma ameaça irá inibir o trabalho
ostensivo da corporação e que os patrulhamentos em SJB seguem normalmente.
De acordo com as vítimas de Grussaí,
de 34 e 14 anos, três homens entraram na casa e amarraram as duas. Dois deles
estariam armados Os suspeitos conseguiram fugir em um carro de cor escura,
levando dinheiro e eletrodomésticos.
Segundo a PM, as mulheres estavam
dentro da casa, localizada na Rua Cinco, quando foram surpreendidas. Os
criminosos roubaram cerca de R$ 900, três celulares, um micro-ondas e uma
televisão de 32 polegadas. Buscas foram realizadas, mas ninguém foi encontrado.
O caso foi registrado na 145ª Delegacia de Polícia, de São João da Barra.
Ainda na última quarta-feira, genro e
sogra foram detidos por suspeita de tráfico de drogas, em São João da Barra. O
jovem de 19 anos também é suspeito de participação no assalto a um bar em
Atafona, na última segunda-feira, em que o dono foi agredido e a Polícia
ameaçada com pichações em uma parede.
A PM buscava, desde segunda-feira,
identificar os assaltantes do bar “Não me viu”. A pichação “TCA” (Terceiro
Comando dos Amigos) ligou os envolvidos ao tráfico de drogas. Com o jovem, que
estaria traficando junto a sogra, foram encontrados oito buchas de maconha.
Ambos foram levados para 145ª DP.
Segundo o tenente coronel Fabiano de
Souza, a ameaça acontece devido ao trabalho ostensivo da PM. “O nome que foi
escrito na parede é de um subtenente de nossa corporação que já realizou
diversas prisões na área, já coibiu crimes, então isso deve ter provocado essa
pichação. Mas de jeito nenhum isso irá afetar nosso trabalho, muito pelo
contrário isso é que dá mais força para atuarmos”, afirmou ao acrescentar que o
trabalho da PM segue de acordo com a estatística da mancha criminal e que, por
isso, é importante que as pessoas façam o registro das ocorrências.
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