Blocos da Bacia de Campos são os mais concorridos em licitação que arrecada R$ 3,84 bilhões
A 14ª rodada de licitação de blocos
exploratórios de petróleo promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP) foi concluída com uma arrecadação total de R$
3,842 bilhões em bônus de assinatura. Os blocos mais concorridos foram os da
Bacia de Campos, no litoral fluminense, onde oito dos 10 que foram ofertados
foram arrematados pelo consórcio Petrobras/ ExxonMobil.
De acordo com a Agência Brasil, as
duas empresas, em consórcio, pagaram R$ R$ 2,240 bilhões, pelo bloco campos
marítimos 346 (BC-346) uma das áreas mais disputadas da 14ª Rodada e o maior
bônus de assinatura.
O investimento mínimo total nos
blocos arrematados será de R$ 571 milhões. Em sua totalidade, a ANP ofertou 287
blocos exploratórios em 29 setores de nove bacias sedimentares do país.
REALIZADA NESTA QUARTA A 14ª RODADA DE LICITAÇÃO DE
BLOCOS EXPLORATÓRIOS
“O país retoma os leilões com novas
regras depois do longo período em que foram feitos sob uma legislação
equivocada, onde a ideologia substituiu à lógica e a racionalidade”, afirmou o
secretário-geral da Presidência da República, Moreira Franco, na manhã desta
quarta-feira (27), no Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, durante abertura da
14ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios, realizada pela Agência
Nacional de Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP).
Foram ofertados 287 blocos, em 29
setores de nove bacias sedimentares do país. O leilão foi aberto com a venda de
5 blocos na bacia do Parnaíba arremato pela Parnaíba Gás Natural, com ágio de
10%. O bônus de assinatura foi de R$ 2,686 milhões. Em seguida, foram ofertados
sete blocos em setor SPN-SE, também na Bacia do Parnaíba e que não receberam
ofertas. Na opinião de Moreira Franco, com as mudanças implementadas no novo
governo “há mais segurança institucional”.
“A nova política adotada para o setor
torna-se fundamental para a vitalidade da economia do estado do Rio, em
particular, onde a queda da atividade no setor trouxe prejuízos para todo
o Estado”. Moreira afirmou que, realizado dentro de um modelo onde as regras
respeitam a sustentabilidade no processo de exploração das riquezas do país, o
leilão “mobiliza a potencialidade econômica para sustentar o sonho brasileiro
de uma sociedade mais justa e que garanta emprego e renda para toda a população”.
Mais comedido, o ministro Fernando
Coelho Filho, afirmou que o país esta passando por um dos momento mais
“desafiadores de sua história”, enfrentando dificuldades na área econômica, com
reflexos também no setor de óleo e gás. “O governo, sob a liderança do
presidente Temer, tomou a decisão pelo crescimento econômico e pelo
desenvolvimento do país, que na área de petróleo se iniciou com a retomada dos
leilões de áreas marginais, passando agora pela 14ª Rodada e que levará ainda
as duas próximas rodadas da área dom pré-sal”, disse.
Coelho Filho ressaltou que não tem a
menor dúvida de que a indústria do petróleo haverá de se perpetuar no país e
colocar o Brasil na rota definitiva no setor de petróleo e gás. “Tenho a
alegria de ainda novo passar por este momento e dar o ponta-pé inicial para a
retomada do setor e o que estiver ao alcance do governo continuaremos a fazer
para trilhar este caminho”. Já o presidente da Petrobras, Pedro Parente,
garantiu que “a empresa, que retorna aos leilões, tem fôlego para investimentos
que levem à recomposição de seu portfólio de reservas e para isso montou uma
estratégia visando participar dos três leilões de áreas exploratórias de
petróleo e gás que o governo realizará neste ano”.
Fonte: Agência Brasil.
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