Polícia Civil identifica suspeita de homicídio contra secretário de Itapemirim
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, por meio
da Polícia Civil, apresentou, nesta quarta-feira (13), novidades acerca da
investigação que apura o caso do secretário de Gerência Geral de Itapemirim,
José Mauro Sales, morto a tiros no dia 03 de setembro, em Itaoca. O crime está
sendo apurado pela 9ª Delegacia Regional de Itapemirim, sob responsabilidade do
delegado Djalma Pereira. A suspeita de executar a vítima está foragida.
De acordo com a Polícia Civil, Carla Rogéria Lima, 46, é apontada como
autora do crime. Ela é funcionária efetiva da Prefeitura como telefonista, mas
ocupava o cargo de diretora-geral da Defesa Civil, até ser exonerada há cerca
de 15 dias. Segundo o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa
Social, André Garcia, esse pode ser um dos motivos do crime. "Há elementos
que apontam que Carla tinha interesse na morte da vítima, por ter sido exonerada
do cargo de diretora. Além disso, de acordo com informações colhidas na
investigação, a família de Carla possuía inúmeros contratos de serviços de
pirotecnia junto à prefeitura e que foram cancelados por José Mauro",
explicou.
As equipes de investigação identificaram a suspeita após colherem
depoimentos de testemunhas, analisarem imagens de câmeras de videomonitoramento
próximas ao local do crime e realizarem outras diligências. Foi constatado que
Carla foi de táxi até a casa da vítima e a executou com disparos de arma de
fogo. De acordo com o responsável pelas investigações, delegado Djalma Pereira,
o taxista foi identificado e prestou depoimento na delegacia. "Ele
informou que levou Carla até o local do crime e depois a deixou em casa. Alegou
ainda que não teve coragem de comparecer à delegacia para denunciar, pois temia
ser morto pela autora", disse. Ainda segundo o delegado, o taxista pode
responder pela participação no crime.
A arma supostamente utilizada na execução foi entregue à polícia pelo
marido da autora e encaminhada à perícia. Ele prestou depoimento e informou que
a arma pertencia a ele. Ainda de acordo com o delegado, o Inquérito Policial
não foi concluído e o caso segue sob investigação, para apurar se há outros elementos
por trás da morte do secretário. "Por enquanto, nenhuma linha de
investigação foi descartada. Vamos continuar realizando oitivas para finalizar
o Inquérito", esclareceu.
Foragida- Foto enviada pela Secretaria de Segurança |
O secretário de segurança destacou o trabalho realizado pelas equipes
de investigação, com apoio das equipes de inteligência da Polícia Civil, sob
coordenação do delegado Djalma Pereira.
“Importante frisar a agilidade e integração entre delegacias. A
apuração foi e está sendo feita de forma rápida e objetiva. O crime comoveu a
cidade e, por isso, estive na cidade para acompanhar de perto. O inquérito
continua, não terminou ainda, e vai apontar toda a trama por de trás do
crime", disse o secretário.
Há um mandado de prisão contra Carla Rogéria, mas ela está foragida.
Informações sobre o paradeiro da suspeita podem ser passadas por meio do Disque
Denúncia (181). O sigilo e o anonimato são garantidos. Fonte: Ascom/ Polícia
Civil
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