Pezão assina empréstimo nesta quinta
O drama do
funcionalismo do Estado com quatro meses e meio de salários atrasados parece
mais perto do fim. O contrato de empréstimo de R$ 2,9 bilhões ao Estado do Rio
de Janeiro será assinado com o BNP Paribas, nesta quinta, em Brasília. A
informação foi confirmada pelo governador Luiz Fernando Pezão à Coluna do
Servidor, do jornal O Dia. Nesta terça-feira, a Alerj aprovou durante a emenda
para que o governo priorize salários do funcionalismo e impeça parcelamento dos
depósitos.
No caso do
empréstimo, o dinheiro será usado para pagar atrasados do funcionalismo
público, como o décimo terceiro salário de 2016 e os vencimentos de setembro e
outubro, além do Regime Adicional de Serviço (RAS) da Segurança.
A expectativa é que
três dias após a assinatura parte do empréstimo (R$ 2 bilhões) esteja no caixa
estadual. E a promessa do governo é de depositar imediatamente os valores para
quitar os atrasados. Assim, o pagamento ocorrerá já na próxima semana, com
maior possibilidade de ser no dia 20. A outra parte do empréstimo (R$ 900
milhões) será paga pelo BNP Paribas até 60 dias após a assinatura.
Aprovação — Em
votação apertada, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, nesta
terça-feira, emenda do Psol ao projeto de lei orçamentária de 2018 para
priorizar o pagamento de salários do funcionalismo e impedir o parcelamento dos
depósitos.
Foram 22 votos
favoráveis ao aditivo contra 21. A emenda para priorizar o pagamento de pessoal
não havia sido aprovada pela Comissão de Orçamento da Casa e voltou a ser
defendida pelo deputado Eliomar Coelho (Psol) no plenário nesta terça.
A sessão que
analisa o texto ainda segue na Casa. Servidores de diversas categorias, como da
Uerj e da Saúde, acompanham a votação.
A emenda ainda
poderá ser mantida ou vetada pelo governador Luiz Fernando Pezão, quando o
texto do orçamento for à sanção.
Orçamento do Estado
— O orçamento do estado para o ano de 2018 foi aprovado também. O projeto de
lei 3.449/17, do Executivo, prevê um déficit orçamentário de R$ 9,2 bilhões
para o ano que vem. (A.N.) (D.P.P.)
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