Pai preso suspeito de estuprar a filha de cinco anos em Itaparica diz que foi tudo “brincadeira”
O pai preso em
Itaparica, Vila Velha, suspeito de abusar sexualmente da filha de cincos anos, alega
que tudo foi uma ‘brincadeira’. Essa foi á versão apresentada por ele em
depoimento ao titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao
Adolescente (DPCA), Lorenzo Pazolini. O caso aconteceu no dia 16 de janeiro, às
16h33, no elevador do prédio onde moram o suspeito, a esposa e a criança.
O suspeito é
um administrador de 35 anos. Ele foi preso no início da noite da última
segunda-feira (22), e disse que essa é uma brincadeira que sempre faz com a
filha. “Se você olhar o histórico da câmera vai ver que eu sempre faço
isso. Ela quer encostar no teto e na câmera, que é alta. Na posição parecia ser
de cunho sexual, mas qual pai não levanta a filha e beija a barriga? É algo
super normal”, afirmou.
O delegado
Lorenzo Pazolini Informou que o caso foi denunciado de forma anônima à DPCA, na
tarde do dia 19. As imagens gravadas pelo circuito interno do prédio mostram o
suspeito pegando a criança nos braços e aproximando a boca do órgão sexual
dela. Em determinado momento, a vítima tapa a câmera com a mão.
“A denúncia
narrava que no interior do elevador do prédio, localizado na orla de Itaparica,
teria ocorrido um estupro de vulnerável. Ou seja, o pai teria praticado atos
libidinosos com a própria filha no interior do elevador. A partir daí nos
imediatamente diligenciamos o local, obtivemos as imagens, instauramos o
inquérito policial, representamos pela imediata expedição do mandado de prisão
temporária, que foi feito no sábado, despachamos junto ao Poder Judiciário, e a
partir daí, foi iniciada a tentativa de cumprimento desse mandado”.
O delegado
disse que não há dúvida quanto ao que se vê nas imagens. O fato configura
estupro de vulnerável. “Nós temos a certeza absoluta que dentro daquele
elevador aconteceram fatos gravíssimos. Não é normal um pai tocar a própria
filha daquela maneira. Sobretudo levar a genitália da criança no interior de
sua boca”.
A criança vai
passar por exame para comprovar o estupro e ainda não foi ouvida pela equipe
psicossocial da DPCA. Ela segue com a mãe, uma advogada, que já foi ouvida na
delegacia, mas disse desconhecer o que aconteceu. “Vamos aprofundar as
investigações. O inquérito está apenas começando. Temos 30 dias com a prisão do
acusado. E certamente, se ela tiver conhecimento, também será indiciada por
omissão”, disse o delegado.
A polícia não
descarta emitir um mandado de busca e apreensão para vistoriar o apartamento da
família e identificar se o suspeito tinha imagens de cunho pornográfico. O
celular dele foi analisado, mas nada foi encontrado. O administrador vai
responder por estupro de vulnerável e foi encaminhado a Penitenciária Estadual
de Vila Velha (PEVV 5).
Fonte: ESHOJE
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