Nova manifestação quer redução de gás de cozinha e combustíveis
Depois de adesão à paralisação dos
caminheiros em todo o país, Federação Única dos Petroleiros convocam
categoria para greve nacional
Uma semana depois de a paralisação
dos caminhoneiros por todo o país ter ganhado ampla adesão e provocado impactos
em diferentes setores, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) convocaram a
categoria petroleira para uma greve nacional.
Os trabalhadores do Sistema Petrobrás
devem começar a manifestação na quarta-feira (30) para baixar os preços do gás
de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída
imediata do presidente Pedro Parente.
O R7 pediu um
posicionamento a Petrobras sobre as reivindicações da entidade, mas até o
momento não recebeu um retorno.
De acordo com a instituição, a atual
política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos
combustíveis dispararem, é reflexo direto do “maior desmonte da história da
empresa estatal”.
“A FUP repudia enfaticamente mais
esse grave ataque ao Estado Democrático de Direito e exige a retirada imediata
das tropas militares que estão nas instalações da Petrobrás”, declarou a
entidade por meio de nota.
Os eixos principais da manifestação,
segundo a Federação, são a redução dos preços dos combustíveis, a manutenção
dos empregos, a retomada da produção das refinarias, o fim das importações de
derivados de petróleo. Além disso, os manifestantes também devem protestar
contra as privatizações e pela demissão de Pedro Parente.
No domingo (27), a Federação informou
que os petroleiros farão novos atrasos e cortes de rendição nas quatro
refinarias e fábricas de fertilizantes que estão em processo de venda: Rlam
(BA), Abreu e Lima (PE), Repar (PR), Refap (RS), Araucária Nitrogenados (PR) e
Fafen Bahia.
Na segunda-feira (28), a entidade
informou que realizará um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e
mobilizações em todo o Sistema Petrobrás. “A gestão entreguista de Pedro
Parente está obrigando a Petrobrás a abrir mão do mercado nacional de derivados
para as importadoras, que hoje são responsáveis por um quarto de todos os
combustíveis comercializados no país”, informou a Federação por meio de nota.
Segundo a Federação, o número de
importadoras de derivados quadruplicou nos últimos dois anos. Em 2017, as
refinarias operaram, segundo a entidade, com menos de 70% de sua capacidade.
Fonte: R7
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