Pescador de São João da Barra sofre acidente em alto-mar


Um pescador de 27 anos, identificado como Leandro Santos, foi resgatado pela Defesa Civil de São João da Barra, no início da tarde desta quinta-feira (3), depois de sofrer um acidente em um barco de pesca traineira, que estava em alto mar. Um tubo de ferro utilizado para fechar o cerco da rede e que ficava preso na borda da embarcação se soltou, atingindo o rosto do jovem. Ele foi transportado da embarcação, na entrada da barra, na foz do rio Paraíba, por uma lancha da Defesa Civil até o Pontal de Atafona, onde uma ambulância da Santa Casa aguardava para o socorro. Ele foi encaminhado para unidade hospitalar, onde foi constatado que o impacto da peça fez cortes no rosto da vítima, mas não teria causado nenhuma fratura. Segundo familiares, ele foi liberado no mesmo dia.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de SJB, Adriano Assis, o acidente aconteceu por volta de 12h30. O resgate foi finalizado, com o pescador sendo levado para o hospital aproximadamente às 13h40.
— Assim que fomos acionados, organizamos o socorro. A embarcação se deslocou do alto mar em direção à barra e fomos ao encontro, de lancha, para agilizar o atendimento — contou o coordenador.
Gerente administrativo do Meio Ambiente de SJB, Eleilton Meireles disse que o acidente foi com o filho do dono do barco de pesca Roupa Nova: “Fizemos contato com a tripulação por rádio. Nos informaram que o jovem teria sofrido uma fratura no nariz e que começava a ter dificuldade para respirar. Os tripulantes ficaram preocupados e pediram socorro, que foi prontamente organizado. Acionamos a Defesa Civil, a secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros”.
Eleilton acrescentou que um médico do Corpo de Bombeiros passou informações sobre os primeiros socorros, repassadas por rádio para a tripulação, e indicou para a equipe de resgate quais equipamentos seriam necessários para o atendimento em terra. “Por ser uma embarcação de grande porte, sem ter acesso à barra, realizamos o resgate, com a lancha da Defesa Civil”, concluiu.
Fonte: Folha 1




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