Polícia e MPF prendem cinco suspeitos de vender fichas do SUS no Álvaro Alvim
Cinco
pessoas foram presas suspeitas de venderem vagas para consultas e exames
realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Campos. Três homens e duas
mulheres estariam envolvidos no esquema, que era operado dentro do Hospital
Escola Álvaro Alvim.
Eles foram detidos durante a Operação Fila
de Espera, deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público Estadual do Rio
de Janeiro na manhã desta terça-feira (22).
A ação é resultado de um ano de
investigação e contou com suporte de agentes do Grupo de Apoio à Promotoria
(GAP). Apenas um dos seis mandados de prisão expedidos não havia sido cumprido
até a última atualização desta reportagem, pois a mulher não havia sido
encontrado.
De acordo com o delegado titular da 134ª
Delegacia Policial (DP) de Campos, Geraldo Rangel, o esquema funcionava da
seguinte forma: uma pessoa era colocada na fila de marcação e avisava a quem
chegasse que havia um determinado número de pacientes aguardando atendimento.
Essas vagas, depois, eram negociadas a um preço médio de R$ 50, o que acaba
impedindo o atendimento de pacientes prioritários, como idosos.
Em nota, o Hospital Escola Álvaro Alvim
repudiou as “atividades ilegais de venda de vagas” e afirmou não ser
“responsável pela marcação de consultas, que é uma atividade da Central de
Marcação da Secretaria de Saúde”. A equipe de reportagem do Jornal Online
Terceira Via entrou em contato com a Prefeitura de Campos e aguarda
posicionamento.
Os cinco suspeitos foram encaminhados para
a 134ª DP, no Centro.
Fonte:
Terceira Via
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