Caso Regiane: ex-marido confessa ter matado a vítima, mas alega insanidade mental
Começou na última quinta-feira (10), no Fórum Maria Tereza Gusmão, o júri do caso de assassinato da professora Regiane da Silva Santos, 36 anos. Ela foi morta a tiros no dia 3 de julho, em uma academia localizada na Rua Vicente Pelegrini, no distrito de Travessão, em Campos.
O principal suspeito de ter cometido o crime é o ex-marido da vítima, Paulo Rangel Siqueira, que se entregou dois dias depois na 143ªDP (Delegacia de Itaperuna), no Noroeste Fluminense. Diante do tribunal, Paulo confessou o assassinato. Porém, o rapaz alegou ter problemas psiquiátricos e o advogado de defesa, pediu a instauração de incidente de sanidade mental do acusado, que foi aceito pelo júri. Após o laudo, o juiz responsável pelo caso, decidirá ou não se o rapaz irá responder pelo crime em júri popular.
Em seu depoimento, Paulo, que tinha se separado da vítima cerca de dois meses antes do homicídio, disse que Regiane o ameaçava de morte constantemente. Além disso, alegou que não se lembra de como ele teria cometido o assassinato e que quando caiu em si, se entregou à polícia.
Relembre o caso — Regiane foi assassinada a tiros dentro de uma academia de ginástica em Travessão, sétimo distrito de Campos, no dia 3 de julho deste ano. O ex-marido da vítima é o principal suspeito do crime. A vítima teria se refugiado no interior do estabelecimento, localizado na rua Vicente Pelegrini, enquanto fugia do atirador.
Segundo a Polícia Militar (PM), ele invadiu a academia por volta das 20h, disparou diversas contra a professora e fugiu em seguida, em um Ford Fiesta de cor preta.
Regiane foi atingida por três tiros no tórax, um nas costas e outro em uma das mãos. Ela chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de dar entrada em uma unidade de saúde.
Fonte: Terceira Via
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