Navio grego suspeito no caso das manchas no Nordeste carregou 1 milhão de barris de petróleo na Venezuela

Bouboulina zarpou em 18 de julho e passou pela costa brasileira no dia 28. Manchas começaram a aparecer pouco mais de um mês depois na Paraíba.

O petroleiro grego suspeito de derramar o óleo que causou o maior desastre ambiental já registrado na costa brasileira se chama Bouboulina. Ele carregou 1 milhão de barris do petróleo tipo Merey 16 cru no Porto de José, na Venezuela, no dia 15 de julho. Zarpou no dia 18 com destino à Malásia.

As informações sobre os detalhes do navio, sua carga e trajetória foram fornecidos pela agência de geointeligência Kpler, a pedido do G1, com base nos dados da Operação Mácula, desencadeada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (1º). A embarcação Bouboulina passou a oeste da Paraíba em 28 de julho, segundo um porta-voz da agência.

As investigações do governo brasileiro
apontam que a primeira mancha no oceano foi registrada em 29 de julho, a 733 km da costa da Paraíba. As primeiras praias do país afetadas foram no município paraibano de Conde em 30 de agosto.



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