São Francisco- A política das Fake News sendo observada pela Justiça Eleitoral
Parte da decisão |
O blog do Carlos Jorge abordou esse tema recentemente e chamou a atenção para o que vem ocorrendo nas redes sociais envolvendo grupos partidários. Na matéria em questão, uma senhora estaria sendo “enterrada viva”, fato ocorrido no ano de 2012, mas que estava sendo apresentado nas redes sociais como caso recente.
Está semana outro caso envolvendo Fake News volta a ser destaque na
imprensa regional. Trata-se de um grupo de WhatsApp intitulado “1000 graus” que
foi criado no dia 27 de outubro do ano passado com o objetivo, segundo os
administradores, para debater política partidária.
O grupo atualmente conta com 185 participantes, é muito movimentado e tem
pautado muitos assuntos interessantes da política local, porém a permissão de
veiculação de Fake News tem causado
problemas para os administradores. O mais recente foi uma denuncia na Justiça Eleitoral
por veicular um vídeo com um jingle de propaganda política extemporânea negativa contra a prefeita Francimara Barbosa
Lemos.
O juiz da 130ª Zona Eleitoral de São Francisco, Marcio Roberto da Costa,
deu prazo de 24 horas para que os administradores do grupo retirem o vídeo da
plataforma, sob pena de multa de R$ 5 mil reais. A intimação dos administradores para ciência da decisão foi assinada nesta terça-feira(10) pelo chefe do Cartório Eleitora, Jorge Louback. Na decisão do magistrado, o
grupo é apresentado como sendo ligado ao ex-prefeito Pedrinho Cherene, porém o
blog do Carlos Jorge apurou que o grupo na verdade é composto por pessoas das
mais diversas correntes políticas, inclusive com administradores declaradamente
seguidores do Pedrinho Cherene e da Prefeita Francimara.
Na semana passada o grupo foi palco de outra Fake News envolvendo uma
pessoa ligada a Pedrinho Cherene e um vereador. No vídeo, uma suposta conversa
de um aliado do Pedrinho com um vereador falava-se de compra de votos e venda
de fazendas para investir em campanha eleitoral, fato que foi desmentido, no
próprio grupo, por uma das vítimas da
montagem.
A liberdade de expressão é valida e fundamental em uma democracia, porém tem
que ser observado os limites estabelecidos por Lei, evitando os excessos onde
muitas vezes internautas se apresentam
como donos das verdades absolutas
acusando, julgando e condenando baseado no achismo e nas suas convicções
político partidária.
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