Aluna do IFF Bom Jesus do Itabapoana é aprovada em Harvard
Foi em uma noite à luz de velas, durante uma queda de energia em seu bairro, que Rebeca Fontoura, recém-formada técnica em Informática pelo Instituto Federal Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana, recebeu a notícia mais esperada dos seis últimos anos: em poucos meses terá um novo endereço em Massachussets, nos Estados Unidos, onde está a universidade que habitou seus sonhos desde o ensino fundamental. Harvard será o novo lar da estudante, por onde já passaram personalidades como Barack Obama, Mark Zuckerberg, Bill Gates, Natalie Portman, entre outros. Jornalismo Político é a área pretendida pela futura universitária.
O interesse pela universidade surgiu aos 13 anos, quando participou da cerimônia de premiação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) no Rio de Janeiro, onde recebeu sua primeira medalha de prata. Um vídeo exibido durante o evento, que trazia depoimentos de premiados da Olimpíada, apresentou à estudante a trajetória da cientista política e deputada federal Tabata Amaral, formada em Ciências Políticas e Astrofísica por Harvard. “Ela contava como saiu de um lugar muito difícil, com condição financeira péssima, e foi subindo sozinha. Por causa das medalhas dela, conseguiu bolsa em um ótimo colégio de São Paulo e, sem saber nada de inglês, passou em Harvard, começando como eu. Fiquei muito apaixonada pela história e pelas possibilidades. O primeiro nome de universidade americana que conheci foi Harvard e isso nunca saiu da minha mente”, lembra.
Antes mesmo de começar o ensino médio, Rebeca já estava adiantada em suas pesquisas sobre o novo sonho. Ingressar em outra universidade estava fora de cogitação. Começou a aprender inglês sozinha, aos 11 anos, e o conhecimento obtido possibilitou a leitura das informações sobre os requisitos para ser aluna de Harvard “direto da fonte”, como ela destaca. Testes padronizados, teste de proficiência em inglês, atividades extracurriculares, notas da escola, cartas de recomendação, prêmios conquistados, redações e até uma declaração pessoal faziam parte da extensa lista de etapas a serem vencidas, que, além de tudo, eram caras. “Eram várias coisas que poderiam me fazer desistir. Fiquei até um pouco desanimada quando descobri o tipo de pessoa que entra em Harvard. À primeira vista, as pessoas falam que você tem que ter ganhado um prêmio Nobel ou feito algo muito incrível, como pesquisa ou ganhado medalhas internacionais”, conta. Segundo ela, apesar de bastante competitivo, o processo é possível, mesmo que haja falhas no percurso.
Mas o processo envolve mais do que exames. O currículo do estudante tem grande peso na decisão da universidade, que valoriza a participação em atividades extracurriculares como parte relevante da formação do aluno. O IFF Bom Jesus foi um grande laboratório para Rebeca, onde teve a oportunidade de desenvolver projetos de extensão, pesquisas e atividades culturais, além de vivenciar experiências que pautaram a principal redação submetida à comissão de admissão de Harvard.
Por fim, ela lembra que “não é preciso ser um gênio. Eu não sou. Já tirei notas ruins, abaixo de seis, mas o importante é tentar manter o coeficiente de rendimento em um nível legal. Sobre as atividades: não vá pelo que todos estão fazendo. Faça o que você gosta, exerça sua paixão. Isso é o mais importante: é o que procuram”.Fonte: Ascom
O interesse pela universidade surgiu aos 13 anos, quando participou da cerimônia de premiação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) no Rio de Janeiro, onde recebeu sua primeira medalha de prata. Um vídeo exibido durante o evento, que trazia depoimentos de premiados da Olimpíada, apresentou à estudante a trajetória da cientista política e deputada federal Tabata Amaral, formada em Ciências Políticas e Astrofísica por Harvard. “Ela contava como saiu de um lugar muito difícil, com condição financeira péssima, e foi subindo sozinha. Por causa das medalhas dela, conseguiu bolsa em um ótimo colégio de São Paulo e, sem saber nada de inglês, passou em Harvard, começando como eu. Fiquei muito apaixonada pela história e pelas possibilidades. O primeiro nome de universidade americana que conheci foi Harvard e isso nunca saiu da minha mente”, lembra.
Antes mesmo de começar o ensino médio, Rebeca já estava adiantada em suas pesquisas sobre o novo sonho. Ingressar em outra universidade estava fora de cogitação. Começou a aprender inglês sozinha, aos 11 anos, e o conhecimento obtido possibilitou a leitura das informações sobre os requisitos para ser aluna de Harvard “direto da fonte”, como ela destaca. Testes padronizados, teste de proficiência em inglês, atividades extracurriculares, notas da escola, cartas de recomendação, prêmios conquistados, redações e até uma declaração pessoal faziam parte da extensa lista de etapas a serem vencidas, que, além de tudo, eram caras. “Eram várias coisas que poderiam me fazer desistir. Fiquei até um pouco desanimada quando descobri o tipo de pessoa que entra em Harvard. À primeira vista, as pessoas falam que você tem que ter ganhado um prêmio Nobel ou feito algo muito incrível, como pesquisa ou ganhado medalhas internacionais”, conta. Segundo ela, apesar de bastante competitivo, o processo é possível, mesmo que haja falhas no percurso.
Mas o processo envolve mais do que exames. O currículo do estudante tem grande peso na decisão da universidade, que valoriza a participação em atividades extracurriculares como parte relevante da formação do aluno. O IFF Bom Jesus foi um grande laboratório para Rebeca, onde teve a oportunidade de desenvolver projetos de extensão, pesquisas e atividades culturais, além de vivenciar experiências que pautaram a principal redação submetida à comissão de admissão de Harvard.
Por fim, ela lembra que “não é preciso ser um gênio. Eu não sou. Já tirei notas ruins, abaixo de seis, mas o importante é tentar manter o coeficiente de rendimento em um nível legal. Sobre as atividades: não vá pelo que todos estão fazendo. Faça o que você gosta, exerça sua paixão. Isso é o mais importante: é o que procuram”.Fonte: Ascom
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