Navio-sonda tem 67 casos confirmados de coronavírus na Bacia de Campos
Pelo menos 67 petroleiros do navio-sonda Amaralina Star, que atua na Bacia de Campos, testaram positivo para coronavírus. A informação foi confirmada por trabalhadores da própria embarcação, em reportagem da TV Globo. A empresa Constellation é a proprietária do navio e presta serviços à Petrobras.
De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), já foram confirmados 112 casos de Covid-19 na Bacia de Campos. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Petrobras não divulgam dados de contaminação de funcionários na região.
O navio tem capacidade para 180 tripulantes e, segundo relatos de trabalhadores, os primeiros casos aconteceram em abril. Pelo sistema de som, o capitão do navio informou que as atividades foram suspensas por causa da contaminação.
A equipe de reportagem entrou em contato com a Constellation, que não falou em números, mas informou que “a tripulação do Amaralina Star foi inteiramente testada. Alguns casos foram confirmados, desembarcados e mantidos em quarentena. Nenhum colaborador está hospitalizado ou em estado grave”.
A empresa também divulgou, por nota, que “está cumprindo todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades competentes, tais como testagem de todas as equipes que embarcam e desembarcam; orientação e medidas sobre o distanciamento seguro; redução e controle do número de pessoas nos refeitórios e salas de reunião; fornecimento para uso obrigatório de máscaras para todos os colaboradores embarcados; execução em andamento de sanitização especializada a bordo; e desembarque imediato de casos suspeitos e/ou confirmados”.
A Petrobras informa que está “todos os empregados com suspeita passam por teste. A companhia monitora todos os casos suspeitos entre nossos colaboradores, dentro ou fora das nossas unidades, desde o primeiro reporte de sintomas. Tomamos todas as medidas preventivas para evitar o contágio nesses casos e orientamos o colaborador e seus familiares por meio das nossas equipes de saúde, seguindo as definições das autoridades sanitárias. Informações individuais dos colaboradores devem ficar restritas aos profissionais de saúde, resguardando inclusive o sigilo médico”.
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