Com escassez de medicamentos no mundo, Santa Casa de Guaçuí pede que população aumente isolamento

A instabilidade e a falta de medicamentos no mercado acendeu o sinal de alerta nos hospitais. Na Santa Casa de Guaçuí, o estoque de medicamentos usados para a sedação de pacientes que serão conectados a respiradores está no fim. Segundo a instituição, há remédios que atendam à demanda por apenas sete dias. A falta de remédios é geral. No país, hospitais de pelo menos vinte Estados estão a dificuldade de conseguir comprar fármacos para o tratamento dos pacientes com Covid-19. Este problema é consequência de uma crise farmacêutica que atinge o mundo todo.

“Se, no primeiro momento a nossa preocupação era com respiradores para a população, agora os nossos guerreiros da saúde, profissionais que atuam na linha de frente do combate à pandemia, enfrentam uma nova batalha: a instabilidade no mercado farmacêutico. Isso porque os produtos utilizados em procedimentos de sedação e em pacientes conectados a respiradores pulmonares estão em escassez mundial, pela falta da matéria-prima necessária para produzi-los”, informou a Santa Casa, em suas redes sociais.

A unidade filantrópica tem solicitado ajuda de autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário e Ministério Público para tentar sanar esse problema, que é mundial. Os remédios em falta são Rocurônio, Atracúrio, Cisatracúrio, suxametônio, Pancurônio (relaxantes musculares) e Fentanila, Midazolam, Cetamina, Sulfentanila e Remifentanila (anestésicos).

Na publicação, a instituição alerta: “a sua saúde não pode esperar. Fique em casa por você e por nós”.

Fonte: Terceira Via.

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