Governo deve pagar mais duas parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial
A proposta terá que ser enviada ao Congresso Nacional, já que o valor e a duração da ajuda federal estão definidos na lei que criou o programa, sancionada no início de abril.
O presidente Jair Bolsonaro já havia confirmado que tinha negociado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a prorrogação dos repasses, mas ainda não oficializou o novo valor.
Nos últimos dias, técnicos do governo analisavam a melhor opção: pagar uma parcela a mais de R$ 600; mais três de R$ 200; ou mais duas de R$ 300. Essa última opção ganhou força nos últimos dias, de acordo com interlocutores de Guedes. Uma fonte disse que o governo "caminha" para essa solução. A possibilidade de propor mais três parcelas de R$ 200, no entanto, ainda está sobre a mesa.
A ideia de não acabar de uma vez só com o auxílio emergencial está sendo discutida por integrantes do governo há pelo menos duas semanas. Guedes já defendia "suavizar a queda" do programa. Ou seja, retirar o benefício aos poucos.
— Não é que nós vamos prorrogar, porque não temos fôlego financeiro para fazer a gastança que está aí, mas vamos ter que suavizar a queda. Em vez de cair tudo de uma vez, nós vamos descer mais devagar um pouco pouco — disse o ministro, durante reunião com empresários no dia 19 de maio.
Segundo dados do Tesouro Nacional, a previsão de gastos com a ajuda aos informais é de R$ 152,64 bilhões. Até agora, o governo desembolsou R$ 76,86 bilhões com o programa, cuja terceira parcela ainda começará a ser paga. O benefício é a maior despesa, dentro do rol de ações da União para mitigar os efeitos da pandemia.
Fonte: Extra
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