Polícia dá detalhes sobre morte de Carlão e trata crime como solucionado

Após a prisão do terceiro e último envolvido no assassinato de Carlos Roberto Rocha Ritter neste domingo (14), a Polícia Civil, através de seus delegados Bruno Cleuder e Natália Patrão, concederam uma coletiva de imprensa no início da tarde desta segunda-feira (15), na sede da 134ªDP (Delegacia do Centro).

Segundo Natália, Douglas de Souza Silva, de 24 anos, é apontado como o executor de Carlão e, após a prisão dos outros dois elementos, teria fugido para o Espirito Santo. “Após a prisão do mandante e do piloto da moto, Douglas desativou as redes sociais, desligou o telefone, pegou uma mochila com as suas roupas e fugiu para uma pensão localizada no município de Marataízes-ES, onde foi encontrado neste domingo”.

Natália também contou que o suspeito alegou legítima defesa quando foi interrogado pelos policiais. “Douglas afirmou que atirou em legítima defesa. Segundo ele, Wagner de Souza da Silva, que é apontado como o mandante do crime, o contratou para dar um susto em Carlão. Ao chegar na residência da vítima, Douglas afirmou que conversou com Carlão e em um determinado momento da conversa, Carlão sacou uma arma. Ao ver que podia ser atingido, ele puxou a arma e atirou no pré-candidato a vereador. Essa versão dos fatos, sequer foi validada, já que imagens das câmeras de segurança da rua, além de testemunhas, afirmaram outra situação”, comentou a delegada.

Bruno Cleuder, que é o titular da 134ªDP, falou que diligências ainda estão sendo feitas. “Existem policiais na rua procurando pela arma do crime, que supostamente foi arremessada em um terreno baldio. Possivelmente até o final desta segunda, o revólver seja encontrado. Para nós, o crime se encerrou e o caso foi solucionado”, declarou.

Agora, os delegados pedirão a prisão preventiva dos três suspeitos. Todos os envolvidos estão na Casa de Custódia de Campos e permanecerão no local até a data do julgamento.

Fonte: Terceira Via

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