Polícia e Ministério público em grande operação contra o tráfico em São Francisco


 Policiais da 147ª Delegacia de Polícia, de São Francisco de Itabapoana, com apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e da Polícia Militar (PM), realizaram, nesta quarta-feira (10), a Operação Sutura, para cumprir 13 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão, além do sequestro de dois veículos, contra integrantes do tráfico que atuam no município. Até o momento, cinco pessoas foram presas.

   A ação é desdobramento da Operação Torniquete, realizada em novembro do ano passado, em que foram cumpridos nove mandados de prisão contra traficantes que, mesmo na prisão, ordenaram a tomada de territórios em São Francisco de Itabapoana, resultando em homicídios e tentativas de homicídios na região. A partir da operação realizada no ano passado, foi possível identificar e individualizar a atuação dos criminosos integrantes da quadrilha.

Além de responderem por tráfico e associação para o tráfico, os chefes da organização criminosa também foram indiciados por tentativa de homicídio e lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores. Eles estavam presos em Sistema de Visita Periódica ao Lar e foram beneficiados por conta da pandemia, estando atualmente fora da custódia.

De acordo com o MPRJ, além da prática de tráfico de drogas, o grupo vinha agindo com extrema violência na região, praticando inúmeros homicídios envolvendo desafetos e até pessoas sem qualquer envolvimento com a criminalidade. A denúncia demonstra que eles atuavam com tanto destemor que divulgavam em redes sociais vídeos com armamentos, ameaças de morte a terceiros, entre outras ações. Parte desse material está disponível na denúncia.

    Ainda segundo o MPRJ, perícia em celulares e outros materiais encontrados com integrantes do grupo que já foram presos permitiu verificar informações que demonstram de forma clara a participação de todos os denunciados no tráfico de drogas. Há, inclusive, diversas fotos e vídeos com armamentos e 
drogas, além de conversas tratando da venda de entorpecentes e de armamento.

Com informações das assessorias da Polícia Civil e do MPRJ/Folha1

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