São Francisco- Lei aprovada na Câmara de vereadores beneficia servidores com empréstimo consignado

Maxsuel Cerqueira-Cocoia autor da Lei que beneficia os servidores
   A boa noticia  da semana é para os servidores da Prefeitura  de São Francisco de Itabapoana  que contraíram empréstimo bancário com desconto em folha salarial. A Lei  de autoria do vereador Maxsuel Cerqueira-Cocoia, aprovada recentemente pela Câmara de vereadores, congela o pagamento da divida por até 120 dias. A lei  passou a valer na prática a partir do pagamento  dos salários dos servidores do executivo  que começaram a ser pagos esta semana, referente ao mês de julho. A confirmação  foi feita através de uma fonte ligada a Secretaria municipal de Administração.

O vereador Maxsuel Cerqueira –Cocoia conversou, na tarde desta sexta-feira(7/8), com a reportagem do blog do Carlos Jorge e demonstrou otimismo com a efetivação da lei. “Estou satisfeito, pois conseguimos aprovar essa lei, pois  sabemos que neste período de pandemia, a situação financeira das famílias sofreu alterações, e o congelamento do desconto dessas parcelas, irá ajudar muito o servidor e sua família, além do  aquecimento no comercio local, pois terá mais dinheiro circulando”, destacou Cocoia que é o presidente do legislativo que também já colocou a medida em prática.

Pela nova Lei,  durante o período compreendido entre o início da vigência do decreto municipal que declarou estado de calamidade pública no município, e 120 dias após a sua edição, ficam suspensas as cobranças de empréstimos consignados, com desconto em folha, contraídos pelos servidores públicos junto as instituições financeiras, podendo ser prorrogado o prazo por igual período, em decorrência da Pandemia causada pelo novo coronavirus.

Segundo  o vereador, pelos próximos 120 dias a prefeitura não fará o desconto em folha das parcelas que voltarão a ser cobradas normalmente, sem juros e multas após o período de 120 dias.

Conversamos com uma servidora da Secretaria municipal de Educação que afirmou ter chegado em boa hora a Lei. “Aqui em casa temos duas crianças. O marido é motorista autônomo e as corridas diminuíram muito, então tive que assumir todas as despesas, e está bem difícil. Sem o desconto das parcelas da um fôlego importante pra gente” destacou a servidora.  Na saúde encontramos um servidor que também comemorou a medida. No caso dele, a esposa trabalha como vendedora de uma loja de roupas no centro. “As vendas despencaram e junto foram as comissões, por isso tive que assumir compromissos extras. O congelamento dá uma amenizada na situação” afirmou o servidor.

Reportagem: Carlos Jorge P. Azevedo

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Um comentário

Rodfra disse...

A lei em vigor deveria ser válida para não redução de salários de servidores que estão em situação de calamidade recebendo apenas R$ 522,00 mensal já que a então prefeita havia tido anteriormente que tal redução não haveria em seu governo! Pergunto eu? O da mesma foi reduzido e de seus secretariados?