Polícia faz operação contra desvios e fraudes na Saúde de Arraial do Cabo
A Polícia Civil do Rio realiza, na manhã desta segunda-feira (9), uma operação contra desvios e fraudes na área da Saúde no município de Arraial do Cabo, Região dos Lagos do Rio. Segundo as investigações, uma das empresas investigadas recebeu verbas públicas por mais de um ano, mesmo sem ter contrato assinado com a Prefeitura.
Entre os alvos está o ex-secretário de Saúde de Arraial do Cabo, Antônio Carlos de Oliveira, conhecido como Kafuru, que deixou o cargo há cinco meses.
Os agentes visam cumprir 12 mandados de busca e apreensão em cinco municípios: Rio de Janeiro, Arraial do Cabo, Búzios, Saquarema e São José de Ubá. A Operação “No Fio do Bigode” faz referência à celebração de acordos não registrados oficialmente.
Os mandados são cumpridos no Hospital Municipal Rodolpho Perissé, em Búzios; na Clínica da Mulher, em Saquarema; e em endereços de empresas e de residências dos investigados, entre eles, uma fazenda.
A ação faz parte de uma investigação da 132ª DP (Arraial do Cabo), realizada em parceria com o Ministério Público Estadual, que apura fraudes em licitação, irregularidades na contratação, por parte da Prefeitura de Arraial do Cabo, de dois laboratórios de análises clínicas, cobrança por exames que nunca foram feitos e falta de assistência à população.
Policiais civis de sete delegacias do Departamento Geral de Polícia do Interior participam da ação.
A investigação aponta que, juntas, as empresas investigadas, que pertencem aos mesmos donos, receberam da Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos quatro anos, mais de R$ 6 milhões.
Os investigadores que trabalham no caso há seis meses descobriram que uma das empresas recebeu cerca de R$ 2,5 milhões durante 1 ano e meio sem ter qualquer tipo de contrato firmado com a prefeitura.
“Nós investigamos a existência de um esquema criminoso montado, desde 2017, para sugar os cofres da Secretaria Municipal de Saúde. E o que chamou muito a nossa atenção foi como esse grupo agiu de forma tão audaciosa, como se não temesse as autoridades e a Justiça”, disse a delegada de Arraial do Cabo, Patrícia Aguiar.
Em nota, a Prefeitura de Arraial do Cabo informou que a ação faz parte de uma investigação do ano de 2017 e apura possível envolvimento de ex-funcionários da secretaria de Saúde. O município disse ainda que "desde o início da investigação a secretaria tem colaborado com a Polícia Civil e com o Ministério Público prestando todas as informações solicitadas bem como apresentando todos os documentos".
A secretaria de Saúde informou que a procuradoria da secretaria acompanhou a diligência no Hospital Geral, que buscava apreender documentos e contratos das empresas investigadas.
Entre os alvos está o ex-secretário de Saúde de Arraial do Cabo, Antônio Carlos de Oliveira, conhecido como Kafuru, que deixou o cargo há cinco meses.
Os agentes visam cumprir 12 mandados de busca e apreensão em cinco municípios: Rio de Janeiro, Arraial do Cabo, Búzios, Saquarema e São José de Ubá. A Operação “No Fio do Bigode” faz referência à celebração de acordos não registrados oficialmente.
Os mandados são cumpridos no Hospital Municipal Rodolpho Perissé, em Búzios; na Clínica da Mulher, em Saquarema; e em endereços de empresas e de residências dos investigados, entre eles, uma fazenda.
A ação faz parte de uma investigação da 132ª DP (Arraial do Cabo), realizada em parceria com o Ministério Público Estadual, que apura fraudes em licitação, irregularidades na contratação, por parte da Prefeitura de Arraial do Cabo, de dois laboratórios de análises clínicas, cobrança por exames que nunca foram feitos e falta de assistência à população.
Policiais civis de sete delegacias do Departamento Geral de Polícia do Interior participam da ação.
A investigação aponta que, juntas, as empresas investigadas, que pertencem aos mesmos donos, receberam da Secretaria Municipal de Saúde, nos últimos quatro anos, mais de R$ 6 milhões.
Os investigadores que trabalham no caso há seis meses descobriram que uma das empresas recebeu cerca de R$ 2,5 milhões durante 1 ano e meio sem ter qualquer tipo de contrato firmado com a prefeitura.
“Nós investigamos a existência de um esquema criminoso montado, desde 2017, para sugar os cofres da Secretaria Municipal de Saúde. E o que chamou muito a nossa atenção foi como esse grupo agiu de forma tão audaciosa, como se não temesse as autoridades e a Justiça”, disse a delegada de Arraial do Cabo, Patrícia Aguiar.
Em nota, a Prefeitura de Arraial do Cabo informou que a ação faz parte de uma investigação do ano de 2017 e apura possível envolvimento de ex-funcionários da secretaria de Saúde. O município disse ainda que "desde o início da investigação a secretaria tem colaborado com a Polícia Civil e com o Ministério Público prestando todas as informações solicitadas bem como apresentando todos os documentos".
A secretaria de Saúde informou que a procuradoria da secretaria acompanhou a diligência no Hospital Geral, que buscava apreender documentos e contratos das empresas investigadas.
Fonte: G1
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