Hospital Ferreira Machado agoniza. Referência em emergência vermelha na região está entrando em coma


O que era ruim pode ficar ainda pior. O único hospital de referência em emergência vermelha da região norte do estado do Rio de Janeiro vive um drama para se manter de portas abertas. Pacientes nos corredores, falta de medicamento e falta de equipamento de proteção individual para os profissionais são apenas alguns problemas vividos pelo hospital que é administrado pela prefeitura de Campos. 

Nesta segunda-feira (30/11), um ofício enviado à Secretaria de Saúde, assinado pela diretora clínica do Hospital Ferreira Machado, Dra. Nathália Pessanha e pelo superintendente do hospital, Dr. Ahthur Borges, relatou a falta de equipamentos de proteção individual e medicamentos, incluindo anestésicos inalatórios e venosos, além de máscaras N95, aventais e capotes estéreis luvas e bloqueadores neuromusculares. No ofício a médica também relata superlotação, com pacientes ¨internados” nos corredores do hospital. A médica também reforçou no documento, que a situação já foi apresentada anteriormente, sem que nenhuma providência fosse tomada.

Uma cópia do ofício foi enviada ao Conselho Regional de Medicina. O 1º secretário do Cremerj, Rogério Bicalho, informou que já solicitou providências, todas as vezes que tomou conhecimento e vistoriou o hospital e que a situação será motivo de uma ação judicial.
Em nota a prefeitura colocou culpa na covid e na falta de recursos financeiros, porém não respondeu se irá tomar providências para resolver o problema.
O pior de tudo isso é que ainda resta 29 dias para o Prefeito Rafael Diniz deixar a prefeitura.

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Um comentário

Márcio Pessanha Woares disse...

Quando foi que este hospital funcionou sem superlotação e falta de insumos ??? Heróis, são os funcionários. À eles meus sinceros agradecimentos e louvores!