Secretário de Saúde faz apelo contra corrida pela ‘xepa da vacina’
Soranz
reconheceu que pode haver sobras no fim de expediente. Entretanto, ele
ressalta, nesses casos continuam existindo prioridades e a aplicação não se dão
de forma indiscriminada. A prioridade, em caso de sobras, é aplicar em idosos
que estejam acamados e que morem na região dos postos.
“Os
postos foram orientados a abrir os frascos da vacina Oxford/AstraZeneca (que
vêm em dez doses) quando há demanda. Isso ocorre geralmente pela manhã. A
CoronaVac vem em doses únicas, por isso em boa parte das unidades não há sobras
no fim do dia“, afirmou.
O
jornal O Globo mostrou que alguns grupos têm aguardado em postos de saúde,
esperando pela “xepa da vacina”. Na tarde desta terça (02/02), por exemplo, 20
pessoas fizeram isso no Centro Municipal de Saúde João Barros Barreto, em
Copacabana, na Zona Sul.
Apesar
de haver uma fila, no fim do horário um funcionário anunciou que havia uma dose
e perguntou quem era o mais velho. Uma mulher, que não quis divulgar seu nome,
recebeu a dose do imunizante. Os restantes das pessoas se retiraram decepcionadas.
Apesar de não haver irregularidade no
comportamento, o movimento de aguardar pela “xepa” nos postos de saúde pode
causar uma possível aglomeração, além de ser raro que quem esteja aguardando,
de fato, consiga se vacinar. Isto porque os funcionários são orientados a só
abrirem a embalagem do imunizante quando houver demanda, para evitar esse tipo
de situação.
Fonte: Diário do Rio.
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